segunda-feira, março 28, 2005

então mas isso questiona-se?

Porque não fazer o teste, e pegar em 10 estudos (se ainda os houver)sobre a Linha da Lousã, e verificar quantos são a favor do Metro.

Fonte: Jornal O Trevim

Concurso público do eléctrico suscita reacções:
Ou comboio, ou metro até Serpins


O Movimento Cívico da Lousã e Miranda do Corvo, o Grupo de Cidadãos da Lousã e o PCP manifestaram em comunicados de imprensa descontentamento face aos moldes em que foi lançado o concurso público internacional do metro ligeiro de superfície
na Linha da Lousã até Serpins para a implantação de um metro ligeiro representa um grave retrocesso para a Lousã e concelhos vizinhos, por inviabilizar o transporte de mercadorias e o acesso ao interior do distrito, avançar para a privatização de um serviço de evidente interesse público e comprometer os municípios no respectivo financiamento”, considera o PCP em nota de imprensa, que apela “à mobilização da população, organizações cívicas, forças políticas e autarquias na luta pela manutenção e reabilitação do ramal ferroviário de Serpins, como a melhor forma de comemorar, desde já, o centenário da chegada do caminho de ferro à Lousã, que se cumpre no próximo ano”.

“Trapalhice política”
“O anúncio deste concurso revela trapalhice política e demonstra condenável maquiavelismo político”, considera o Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo e a Comissão de Utentes do Ramal da Lousã, reunidos em conjunto no dia 23 de Fevereiro, em Miranda.
“É evidente que não há dinheiro para realizar o investimento avaliado em 60 milhões de contos (...) Portugal está de tanga, perante uma grave crise económica e de finanças públicas, pelo que se compreende a dificuldade de concretizar um investimento com esta dimensão e tecnicamente duvidoso”, considera o Movimento Cívico, lembrando que “há uma nova maioria. Temos um deputado eleito residente na Lousã. É legítimo pedir ao novo governo a alteração deste processo para que a solução técnica entre a estação de Coimbra B e Serpins seja a mesma, sem amputações e sem alternativas lesivas para Miranda e Lousã”.
Contactado pelo Trevim, Horácio Antunes, recém-eleito deputado para a AR com residência na Lousã, assegurou que os deputados socialistas de Coimbra irão solicitar ao Governo que inverta o processo do concurso.
“Vamos defender que seja lançado, em primeiro lugar, um novo concurso para a concretização do metro ligeiro de superfície entre Coimbra e Serpins e que só posteriormente seja lançado um segundo para a implantação do metro em Coimbra. Há que defender o traçado do ramal da Lousã, pois foi graças a ele que a sociedade Metro Mondego se constituiu”, referiu.
Já há advogados
O Grupo de Cidadãos da Lousã apresentou na Assembleia Municipal, reunida a 25 de Fevereiro, um comunicado em que demonstrava “ o seu total apoio à Câmara Municipal da Lousã para que tudo faça ao seu alcance no sen- tido de lutarmos pelo projecto inicial, de Serpins a Coimbra”.
Informou ainda que constituiu “um grupo de advogados a fim de se proceder à exaustiva documentação e avaliação de todo o processo de eliminação do respectivo troço, de forma a intentar judicilamente” contra “os administradores da MM, assim como o Estado português, a nível nacional e europeu”.

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