quarta-feira, março 29, 2006

mais um provérbio...

http://www.petitiononline.com/Ermida/petition.html
--->> Já depositou o seu voto? Contamos consigo.

E, uma vez mais, porque não propor à operadora que deixe os comboios para quem sabe e se dedique à camionagem. Parece ter mais vocação para este ramo.

Brevemente, mais pormenores sobre a manifestação de Outubro. A outra face do 150º aniversário do caminho de ferro em Portugal.

Não é o povo que se adapta ao comboio, mas sim o comboio que se adapta ao Povo.

sábado, março 25, 2006

provérbios a interiorizar

participem...

em Outubro;

Meta: 2000 pessoas de todo o país.

- ...se nos damos por vencidos à partida mais vale nem ir à a guerra.

- ...Só possuimos o que conquistamos.

é oficial e provado...

Palavras para quê...são artistas portuguesesa demonstrar que bem que sabemcumprir a tarefa que lhes foi dada, de acabar com o caminho de ferro em Potugal!! Eis os resultados das suas políticas....Só ainda hão de explicar não a mim, mas ao povo, onde é que uma quebra acentuada é uma vitória... atente-se abaixo e atente-se à manifestação marcada para Outubro para "celebrar" os feitos destes obnóxios.

Está Convocado!!


CP perdeu quase três milhões de passageiros em 2005
PUBLICO
24.3.06
CARLOS CIPRIANO

Resultados ficaram aquém dos objectivos do plano estratégico Líder
2010.
A CP perdeu 2,9 milhões de passageiros em 2005, tendo transportado
menos 2,2 por cento de clientes do que no ano anterior. Em termos
absolutos, viajaram nos comboios da empresa 130,6 milhões de pessoas
em 2005, uma queda face aos 133,5 milhões transportados em 2004.
Em termos de passageiros-quilómetro (número de passageiros vezes os
quilómetros percorridos, ou PK), a redução foi de apenas 0,1 por
cento, o que significa que os clientes da CP terão sido menos, mas
viajaram em distâncias maiores. Segundo a União Internacional dos
Caminhos-de-Ferro (UIC), a transportadora portuguesa registou nos
dois anos um valor de 3,4 mil milhões de PK.

Este resultado fica abaixo da média europeia, cujas companhias
ferroviárias registaram um aumento da procura de 1,6 por cento. À
cabeça encontram-se os caminhos-de-ferro da Estónia, com um
crescimento de 29,6 por cento, seguidos dos irlandeses (12,6 por
cento) e lituanos (10,4 por cento).

Com sinal contrário perderam mais passageiros do que Portugal as
ferrovias da Polónia (-10,1 por cento), Letónia e Hungria (ambos com
uma redução de PKs de 3,4 por cento). Os caminhos-de-ferro franceses
e alemães tiveram um aumento da procura, respectivamente, de 3,3 e
2,5 porcento.

Para a CP, estes resultados "invertem a tendência de redução que se
vem registando desde que iniciou autonomamente a operação de
transporte ferroviário, após a separação da gestão da infra-estrutura
(Refer)", de acordo com um documento enviado ao PÚBLICO. A empresa
destaca o bom desempenho da sua unidade de negócios de Longo Curso,
que teve um aumento de 12 por cento de passageiros-quilómetro, devido
sobretudo ao desempenho do serviço Alfa Pendular.

Nos serviços urbanos, a CP refere "o crescimento de procura na linha
da Azambuja, em Lisboa, com mais 7,3 por cento de passageiros-
quilómetro, e nos serviços urbanos do Porto, com um acréscimo na
ordem dos 9,3 por cento, que atenuou as perdas naturais decorrentes
do encerramento do túnel do Rossio".

Estes valores, contudo, ficam aquém dos objectivos da CP inscritos no
seu Plano Estratégico Lider 2010, que prevêem um crescimento da
procura de 2,3 por cento ao ano entre 2004 e 2010. A empresa
beneficiou no ano passado de uma conjuntura favorável - o aumento do
preço dos combustíveis que fez muita gente regressar ao comboio - bem
como da conclusão das obras do eixo atlântico, que permitiu lançar
uma boa oferta entre Braga, Guimarães, Porto, Lisboa e Algarve.

O serviço regional, que é prestado na maioria das linhas férreas do
país, em especial no interior, foi o grande perdedor em termos de
passageiros e de receitas, numa estratégia que visa responsabilizar o
accionista da CP (Estado) pela sua subsidiação. A empresa tem
prejudicado aquele serviço, preferindo concentrar-se no longo curso e
em segmentos com maior potencial de receitas.

Mercadorias crescem 6,2 por cento

Melhor desempenho teve o transporte de mercadorias, que cresceu 6,3
por cento em 2005, embora o Líder 2010 tenha previsto um aumento de
10,6 por cento. Ainda assim, a CP foi das transportadoras
ferroviárias com maior crescimento na Europa (cuja média foi de -3,6
por cento), com uma evolução igual à da sua congénere da Lituânia e
só ultrapassada pela Estónia (7,8 por cento) Alemanha (7,1 por
cento), Letónia (7 por cento) e pela OSE, uma empresa ferroviária
privada britânica (6,3 por cento).

O pior desempenho neste segmento foi dos caminhos-de-ferro
luxemburgueses e irlandeses, com perdas de 29,9 e 24,1 por cento,
respectivamente. A Franca perdeu 9,8 por cento de toneladas-
quilómetro no ano passado.

Leiria Pinto, administrador da CP com o pelouro das mercadorias,
disse ao PÚBLICO que estes bons resultados se deveram a uma maior
agressividade comercial da empresa na procura de mais clientes e a
uma melhor eficiência na gestão da oferta ferroviária da CP-carga.

Por outro lado, em ano de seca e com as barragens em baixo, aumentou
o transporte de carvão para a Central do Pego (mais seis por cento
face a 2004), bem como de rações para gado devido à falta de pasto.
Daí que o transporte de cereais tenha aumentado 16 por cento, embora
o produto que mais circulou nos carris portugueses tenha sido o
cimento (dois milhões de toneladas em 2005).>
No tráfego internacional de mercadorias, a CP teve um dos piores
desempenhos, com uma quebra de 17 por cento de toneladas-quilómetros,
enquanto a espanhola Renfe só desceu 0,3 porcento.

terça-feira, março 21, 2006

E não se pode exterminá-los?...aos pseudo-gestores?

Texto da autoria de José Pinto

Este fim de semana reabriu uma linha, a do Porto á Povoa!
Só que em vez de comboios, puzeram lá electricos.
Nunca como ontem e hoje vi nas noticias gabarem tanto os comboios!
Porque era mais rápido, mais barato, tinha WC, janelas de abrir, e
tudo e tudo e tudo.
Mas tambem todos se congratularam por terem agora o metro.

Isto para dizer que o facto de estas linhas estarem agora com a
espada sobre a cabeça para o golpe da misericordia não tem nada que
ver com lucros nem prejuízos.
Vou tomar o exemplo da linha do Tua. Se compararmos o deficit dessa
linha com o da CP em geral, deve estar na média ou melhor. Então
porque não se ataca o problema de fundo (o deficit), em vez de
enterrar ainda mais o interior?
O Metro de Lisboa é deficitário. Fecha-se?
De facto, se venderem todo o material para a Argentina ou o Gabão e
despedirem todos os que estão na CP, acabará o deficit.
Façam-se então ciclovias, que isso dá lucros mirabolantes!
Estive ontem em Valença e aquilo era um aperto de ciclistas e peões
que não se podia!
O IP4 também deve ser uma mina de oiro, pelo menos para os chapeiros
e pronto-socorros...Serve para controlar o crescimento demográfico.

E, para um grande amigo, que viu o comboio da sua aldeia desaparecer,
foram prejudicados não só os de lá mas também os que agora não podem
lá ir de comboio.


E eu pergunto...que fez o pov para evitar que toldasem desta forma o seu futuro?

Enleou-se em ilusões de grandeza criadas por autarcas mentecaptos!....

O povo unido, jamais será vencido!

domingo, março 19, 2006

assinem...

Vamos dar uma prenda de aniversário ao Caminho de Ferro em Portugal.

http://www.petitiononline.com/Ermida/petition.html

Nohab

assinem...

Vamos dar uma prenda de aniversário ao Caminho de Ferro em Portugal.

Nohab

sábado, março 11, 2006

Comunicado da Comissão de utentes do Ramal da Lousã

Sistema Ferroviário do Mondego

CURL reafirma o que defende para o Ramal da Lousã



O Governo apresenta hoje, em Coimbra, um projecto ferroviário (mais um, no âmbito da improdutiva Metro Mondego!), que, se for mesmo concretizado desta vez, e fazendo fé no que tem sido divulgado pelos jornais nas últimas semanas, deverá ter implicações radicais no modo de transporte diário de milhares de cidadãos, designadamente dos utentes do Ramal da Lousã.



No interesse dos utilizadores do comboio e do desenvolvimento solidário do distrito de Coimbra e da Região Centro, a Comissão de Utentes do Ramal da Lousã (CURL), sem prejuízo de analisar o projecto do Governo posteriormente, já na presença das informações concretas, reafirma hoje o que sempre defendeu para esta linha, que completa este ano 100 anos de existência:



1 – A CURL defende que o Ramal da Lousã deve ser um todo entre Coimbra B e Serpins, sem amputações de qualquer espécie, permitindo o acesso directo e permanente dos utentes ao centro da cidade (Coimbra A) e à Linha do Norte (Coimbra B), sem transbordos onde quer que alguns políticos, o sector imobiliário e os adversários do Ramal os queiram impor.



2 – A CURL entende que um Ramal da Lousã integrado na Rede Ferroviária Nacional, com compatibilidade de bitola, mantendo a exploração nas mãos da CP, pode servir melhor os interesses das populações da Lousã e Miranda do Corvo e da região.

Não há nenhuma razão política, técnica ou financeira que justifique uma eventual desligação do Ramal da Rede Ferroviária Nacional, mudando a sua actual bitola ibérica para bitola europeia.

É preciso que os decisores políticos olhem mais para o interior do distrito, designadamente para Góis e Arganil, onde o comboio deveria chegado igualmente há 100 anos!

A redução da bitola inviabiliza a retoma do transporte ferroviário de mercadorias (em especial materiais de construção, matéria-prima para as indústrias e madeiras) e mesmo o prolongamento da ferrovia para aqueles concelhos estará em causa por muitas mais décadas.

A bitola estreita no Ramal da Lousã serve apenas a teimosia dos adversários empedernidos do Ramal da Lousã, a especulação imobiliária e uma eventual federação de projectos políticos pessoais, imediatistas e antagónicos entre si dos líderes autárquicos (Lousã, Miranda e Coimbra).



3 – A CURL preconiza a modernização, electrificação e compra de novo material circulante (moderno, rápido, seguro, cómodo e ecológico) para o Ramal da Lousã, apoiando a compatibilização da ferrovia existente com a (re)introdução dos eléctricos (mais rápidos que os do passado) em Coimbra, segundo a vontade dos órgãos autárquicos e das populações da cidade.



4 – A Comissão de Utentes alerta para o perigo real de o agora designado “Sistema de Mobilidade do Mondego” ou “Sistema Ferroviário do Mondego” (segundo anúncio do Ministério dos Transportes e Comunicações) vir acabar com a componente social de um sistema público de transporte, designadamente o dever do Estado de garantir tarifas mais favoráveis para idosos e estudantes. Tudo isto com o silêncio das câmaras municipais e dos partidos com maior responsabilidade no distrito.



Por fim, a CURL vai avaliar em que medida os interesses dos utentes e dos próprios municípios foram, ou não, acautelados pelos presidentes das câmaras, em particular da Lousã e de Miranda, no processo negocial que mantiveram com o Governo nas últimas semanas.



Em anexo, enviamos um estudo que hoje foi remetido à CURL pela sua congénere do Grande Porto, a Comissão de Utentes da Linha da Póvoa (CULP), em que são postas em evidência as enormes diferenças, para pior, entre as condições oferecidas antes pela CP aos utentes e a actual “performance” comercial da Metro do Porto. E a população da “Pequena” Área Metropolitana de Coimbra não é comparável à do Grande Porto. Mais palavras para quê?



Lousã e Miranda do Corvo, 7 de Março de 2006-03-07



Contactos: Victor Ferreira – 239 701838 (trab.) e 239 533192 (resid.)



Palavras para Quê? já o disse e repito...enquanto há vida há epserança!

Mas não podemos chamar Democrático a um sistema onde grandes decisões são tomadas contra a vontade do povo e em proveito pessoal.

Lousã....de Volta

Bem, Parece que o Carlos sempre vai ter a segunda Encarnação da sua menina dos olhos; após o diz que disse,o choradinho quase diário e pressões de interesses instalados e a instalar a Metro Mondego vai mesmo em frente, por entre montes e Vales, levando o Pseudo Progresso só até Serpins.

"Behold the mighty Tram Train!" poderia ter sido este o mote de apresentação de mais um projecto de sustentabilidade duvidosa, mas que é apresentado como panaceia para todos os males.Foi este cenário vitorioso a que se assistiu terça feira passada na apresentação do projecto Tram-Train.

E, para fazer Jus à tradicional politica de "Rei-Sol" de alguns autarcas, será mais um projecto que mais prejudicar milhares e beneficiar alguns....nada de novo Portanto...

Aconselho a leitura do artigo que se segue,àcerca de um movimento de defesa da lin ha da Lousã, em contornos puramente ferroviários;

sábado, março 04, 2006

aprendam com a Lider 2010....

Como ser lider, acabando com o trabalho...ou com o que dá trabalho....mesmo que isso implique virar as costas aos clientes...

Boas (ouço já "alguém" esfregando as mãos)novas no mundo ferroviário:

Conforme já tinha indicado no ultimo post, O DOURO, uma vez mais, vai ser desfalcado;

Numa politica completamente, (e, sem surpresa, once more...) absurda, a Linha do Douro, vê desaparecer para além do Serviço Intercidades, a maior parte dos comboios compostos, sendo substituidos por automotoras triplas diesel;

Quem já comungou do espirito Duriense a bordo de um comboio puxado por uma resmungona 1400, conhece a perda....quem não conhece, até dia 11 de Março, faça a viagem.

Até quando, vai esta desajustada e autista operadora, insistir em dar ao povo aquilo que ele não quer, e começa a investir de facto nas reivindicações do povo?já lá vão 25 anos...

Um pouco por todo o mundo ,se tem investido no caminho de ferro, como forma de inverter o circuito poluidor dos combustiveis fosseis, como forma de melhorar a vida nas cidades, e através de actividades turisticas em franco crescimento.

Mas isso, claro, é só paraquem tem visão e gosta de ganhar dinheiro rentabilizando o que tem. os outros...bem os outros, estão á vista, mas a pancada vai bater em diferido, daqui a uns anos.

Viva o espirito Tuga...