terça-feira, abril 18, 2006

Estação que é estação merece estar em Eclipse

Mesmo com dezenas de pessoas....!!!!



foto recebida por mail do autor indicado.


Escusado será dizer que toda esta gente, resistente, teve de comprar o bilhete no comboio...

As verdadeiras Contas da CP

As verdadeiras contas da CP
Cartas ao director
PUBLICO
18.4.06

De forma habilidosa mas pouco inteligente -nada a que não nos
comecemos já a habituar -, o comunicado de imprensa sobre "as contas
do exercício de 2005" da CP, apresentadas no passado dia 4, diz, num
dos títulos, o seguinte: "2005 trava tendência de redução dos
passageiros" (?). Mais adiante, no meio do texto, acrescenta-se: "por
quilómetro transportados...".

Depois, compara o número de passageiros por quilómetro transportados
(PK) em 2005 com os de 2003. Caso contrário, se a comparação fosse
feita com os de 2004, os resultados seriam negativos! De acordo com a
International Union of Railways, os números são os seguintes: em 2004
o PK da CP foi de 3415 milhões, e em 2005 de apenas 3412 milhões. Ou
seja, menos 0,1 %. Mas este "esforço" para fazer do que é preto
branco não acontece por acaso
.

Pensará o presidente da CP que, deste modo, se retira importância ao
facto de a empresa ter transportado menos três milhões de passageiros
em 2005, comparativamente com o ano anterior.

Merece, pois, um esforço tentar perceber para onde António
Ramalho "empurra" a CP. Estatísticas da UIC, que permitem comparar o
número de passageiros transportados em 1994 e 2005 pelos operadores
ferroviários europeus, mostram as seguintes variações: Espanha
(+44%), Alemanha(+20%),Áustria(+10%),Inglaterra (+51%), Bélgica
(+31%), Holanda (+3%), França (+22%), Luxemburgo (+24%), Itália
(+13%). E Portugal? Pois bem! Menos 34%! O equivalente a quase 70
milhões de passageiros, para uma perda média anual que ronda os 5,5
milhões.


E o que diz António Ramalho sobre isto? Nada! A não ser que "a CP
conseguiu reduzir, em apenas um ano, 26% do prejuízo registado em
2004". Em suma. Só o presidente da CP parece não ter ainda percebido
que quando se acabar com os comboios a empresa deixa de ter
prejuízos...


PAULO VILA BARCELOS

sábado, abril 01, 2006

Nada de novo...Só as provas


...da atitude deliberada por parte da C.P. em assassinar o Caminho de Ferro em Portugal