sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Luz ao fundo do Tunel?

Até parece que os grandes Caciques interessados farão os necessários estudos para a solução alternativas; E se de facto forem feitos,desaparecerão misteriosamente, como aconteceu com o Famoso estudo de António Mexia.
Para não variar, o Metro não irá Custar €300 Milhões...
Facto: Se metade da estrutura necessária para que um comboio elétrico regional circule no canal da linha da Lousã existe e seria aproveitável, não acham que ficará mais em conta (barato) do que a opção Metro, onde só é aproveitável o canal?

de seguida artigo do Jornal Trevim de 24 Fevereiro.

Foi lançado oficialmente a 17 de Fevereiro o Concurso Público Internacional do Sistema de Metro Ligeiro de Superfície, em Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, informou o presidente da Administração da Sociedade Metro Mondego, José Mariz


O concurso, mandado publicar em Diário da República e no Jornal das Comunidades, obriga os concorrentes à apresentação de uma “proposta base” e de uma “proposta alternativa”, entre o troço Ceira/Lousã. A primeira consta na elaboração de um projecto para a implantação de um eléctrico rápido (numa bitola de 1,4 metros) entre Coimbra e Lousã e um modo rodoviário complementar entre Lousã e Serpins. Conforme foi explicado em Coimbra, as candidaturas terão de incluir também “soluções tecnológicas alternativas no troço do ramal da Lousã entre as estações de Ceira e Lousã, caso se revele económica e socialmente mais vanta- josas”.
Segundo o Conselho de Administração, foi escolhido este troço para a criação de uma alternativa, devido ao facto de em determinados sítios urbanos apenas ser possível a circulação de um veículo com características geométricas específicas. “Trata-se de um troço que, do ponto de vista económico se revela pouco interessante, considerando-se que a electrificação da via e a utilização de material ferroviário ligeiro poderá não ser a solução com maior racionalidade económica”, argumenta ainda a sociedade.
Nenhum elemento da empresa presente na conferência afirmou saber que tipo de alternativa será esta, o que foi dito é que seja qual for a solução apresentada pelos concorrentes, ela terá de respeitar as normas ambientais e sobretudo “o canal”. “Ou seja, não vamos colocar autocarros na estrada da Beira... qualquer alternativa terá de ser instalada no ramal”, declarou um dos membros da Administração.
A partir da data de publicação do anúncio, os concorrentes têm seis meses para apresentação das candidaturas. A abertura de propostas está prevista para o dia 19 de Agosto de 2005, na sede da Metro Mondego. Segue-se um período de selecção, de seis meses, e ainda uma fase de negociação, de cinco, entre as empresas finalistas. O valor actual líquido esperado dos pagamentos a efectuar pela Metro Mondego, a qualidade técnica, os prazos de execução do projecto, a solidez da estrutura empresarial, contratual e financeira e ainda o grau de risco e de compromisso associado à proposta são os critérios de selecção das candidaturas, por ordem decrescente de importância.
Se os prazos forem cumpridos, a obra, orçada em 300 milhões de euros, será adjudicada em meados de 2006. Sendo o prazo de execução de três anos e meio, o Metro estará nos carris em 2010.

Subconcessões a duas empresas

A obra não será adjudicada apenas a uma empresa. Estão previstas duas subconcessões, uma pelo prazo de 30 anos e outra por um período de nove. Caberá à primeira o projecto e execução das obras de construção da rede de metro, o fornecimento e montagem do material circulante e respectiva manutenção e conservação, o fornecimento e montagem dos restantes equipamentos designadamente da bilhética e a gestão e manutenção do sistema ao longo de todo o período da concessão, garantindo a respectiva disponibilidade, fiabilidade e segurança.
À segunda sociedade subconcessionária compete a exploração e respectiva limpeza do sistema, a gestão das estações, interfaces e parques de estacionamento rodoviário e exercício das actividades comerciais complementares nas instalações afectas ao sistema. O prazo é prorrogável por um período de cinco anos, desde que a empresa assegure o equilíbrio económico-financeiro da exploração, sem compensações por parte da Metro Mondego.

Capitais públicos e privados

O financiamento do sistema de transportes inclui capitais públicos e privados, tornando-se a primeira parceria público-privada em Portugal no sector dos transportes.
A Metro Mondego comparticipará em 50 por cento o investimento inicial, num limite de 175 milhões de euros. À empresa responsável pela exploração do sistema, a sociedade terá de pagar compensações financeiras pelos eventuais défices. As compensações deverão constar das propostas a apresentar pelos concorrentes, fundadas nas suas estimativas de procura e projecções das contas de exploração, contemplando-se uma comparticipação da Metro em, pelo menos, 60 por cento da receita de bilheteira adicional que venha a ser obtida pela subconcessionária.
No âmbito da parceria, cabe à firma responsável pela construção do sistema a disponibilização de 50 por cento do investimento. A esta empresa será paga posteriormente uma “renda” por parte da Metro-Mondego, pela utilização e exploração da rede por parte de terceiros.

Circuito do Metro pode ser alterado

Movimento Cívico contra
possível “exclusão” de Miranda

O Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo reuniu ontem, dia 23, em Miranda, com cáracter de urgência. “Esta reunião nasce da necessidade de dar resposta imediata às notícias sobre a eventualidade do Metro Mondego passar a meio metro, parando em Ceira”, refere uma nota de imprensa do Movimento.
O organismo “sempre defendeu que a linha da Lousã, entre a Estação Velha e Serpins, deve ter a mesma solução tecnológica, de preferência compatível com as soluções do sistema ferroviário nacional”.
O comunicado, assinado pelo social-democrata Jaime Ramos, reivindica a alteração do concurso, por parte do Governo eleito. “Com uma nova maioria na Assembleia da República e com o novo Governo presidido pelo engenheiro José Sócrates é necessário que o aviso do concurso para o Metro Mondego seja reformulado, garantindo a ligação a Serpins”.

Autarca confia que concurso acabará por ser extinto

Fernando Carvalho “despreocupado”

O presidente da Câmara Municipal da Lousã, Fernando Carvalho, não se manifesta preocupado com o lançamento do concurso nestes moldes. Contactado pelo Trevim, o autarca disse que não havia “necessidade de impugnar” o concurso, conforme chegou a admitir quando teve conhecimento formal de que Serpins tinha sido excluído do circuito do metro. “A legislação do programa do concurso obriga a que no prazo de 90 dias a Câmara da Lousã assine o protocolo de aceitação, que as outras autarquias accionistas já assinaram. Como tal não vai acontecer, o concurso ficará suspenso durante 15 dias. Findo este período, o concurso extinguir-se-á automaticamente”, rematou.

Maria João Borges | 23 Fevereiro 2005

Outras notícias nesta secção:

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Vai uma bocadinho de chantagem psicológica sobre o Povo do Vale do Mondego?

Artigo de " As BeirasOnline de 22.02.05 .

Visivelmente, o tacho para o Tram Tram deve ser memso muito apetecivel,só lamento o adormecimento da População. .



22-02-2005


Encarnação critica Fernando Carvalho


Carlos Encarnação irritou-se com o que leu nos jornais, acerca do lançamento do concurso do metro. E diz que o presidente da Câmara da Lousã está a fazer “birra”.

A ideia de transformar o ramal ferroviário da Lousã numa linha de metropolitano de superfície tem uma década de avanços e recuos. Ontem, finalmente, o concurso público internacional foi lançado, depois de “duríssimas” negociações da empresa MM - Metro Mondego, SA (onde as autarquias de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo estão representadas) com a Parpública, que analisou os interesses do accionista Estado. Tudo isto foi explicado e anunciado anteontem, pelo conselho de administração da MM.
Ocorre que, nas notícias publicadas, o presidente da Câmara de Coimbra leu uma generalizada visão negativa. E leu também – aqui sem lugar a grande subjectividade – a declaração do seu homólogo da Lousã, Fernando Carvalho, no sentido de inviabilizar o concurso, por excluir o troço Lousã–Serpins. Da mesma forma, deve ter ouvido ainda a autarca de Miranda do Corvo dizer, na Antena 1, que deverá decidir no mesmo sentido.
Na conferência de imprensa de ontem, porém, Encarnação apenas qualificou a posição de Fernando Carvalho: “É uma birra inaceitável”. Mais: explorando a questão territorial, o autarca de Coimbra acentuou a incongruência da Lousã, até porque Coimbra e Miranda do Corvo “poderiam fazer as mesmas exigências em relação às suas áreas”, o que originaria um impasse ainda mais complexo.

Visões negativas
são “caricatas”
Não foi o que sucedeu. Pelo contrário, o projecto está lançado e as demolições avançam no próximo mês na baixa de Coimbra, lembrou Encarnação, lamentando: “Tratar isto como se qualquer coisa de negativo acontecesse é, no mínimo, absolutamente caricato”.
Mas foi no plano económico que Carlos Encarnação se baseou. Sublinhando a dureza das negociações, acentuou a importância capital de ter–se chegado a um a um ponto de equilíbrio económico do projecto e a um traçado que serve a imensa maioria da população dos três municípios e da mobilidade dos seus cidadãos. Ora, este ponto “não é facilmente ultrapassado”, advertiu o autarca.
Neste contexto, Carlos Encarnação voltou a assumir o ponto–chave da divergência com Fernando Carvalho: os seis quilómetros da ligação Lousã–Serpins “não se justificam”, desequilibrariam, de forma irremediável, a moderação do tarifário e seriam “uma irracionalidade económica”.
Portudo isto, então, Encarnação entende que, “se o projecto não avançar, quem fica prejudicado é Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã”. Isto porque “há um compromisso para servir os três concelhos e os três estão servidos, mas não toda a área [destes municípios]”, garantiu.
Sobre a determinação imposta pelos termos do concurso de, no troço do actual Ramal da Lousã entre esta vila e Ceira (Coimbra), serem apresentadas outras “soluções tecnológicas”, alternativas ao eléctrico rápido, o autarca frisou tratar–se de uma “hipótese residual”.
“Todas as soluções tecnológicas podem ser apresentadas, mas não são mais do que uma mera hipótese. Não é verdade que esteja em causa o que quer que seja, a não ser a ligação Lousã/Serpins”, sustentou ainda o presidente da Câmara de Coimbra. Na sua perspectiva, Fernando Carvalho “deve repensar a sua posição”, em nome do interesse das pessoas da Lousã”.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Mais um episódio sobre o "Metro" do Mondego

[ Penso que só um cego é que não quer ver. O Metro é uma boa solução para mobilidade Urbana . Não está apto para o serviço Suburbano/Regional.
Espero que o bom senso prevaleça. Apoio Incondicionalmente o Presidente da C.M.da Lousã pela sua força. Espero que proponha a solução acima apontada commo a mais adequada.]

Em anexo, artigo do Jornal de Noticias de hoje, 22-02-05

Concurso dependente da Câmara Municipal da Lousã


O modelo de concurso, explicou ontem a Sociedade Metro Mondego (SMM), deixa em aberto a solução tecnológica para ligar Ceira (à saída de Coimbra) à Lousã. Uma possibilidade que tem gerado alguma polémica, pois em última análise o metropolitano poderá fazer apenas o traçado urbano em Coimbra, ficando a restante parte da linha a ser efectuado por outro meio de transporte.

Todavia, as condicionantes impostas, bem como os encargos associados, frisou Guilherme Carreira, da SMM, deixam pouco margem de manobra, sendo esta, para já, uma hipótese remota.

A outra questão polémica, prende-se com a exclusão do troço Lousã-Serpins, que passará a ser garantida por rodovia. Uma opção que já levou a Câmara da Lousã a ameaçar impugnar o concurso. Algo que poderá não ser necessário, já que bastará ao município não assinar o protocolo que está a ser negociado com a SMM e as três Câmaras abrangidas (Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo). "Se tal não se verificar, o concurso será suspenso por 15 dias. Mantendo-se o impasse, prevê-se a extinção do procedimento concursal, sem direito a qualquer indemnização para os participantes no concurso", refere o parecer que permitiu o lançamento do concurso.

Já ontem, em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara, Fernando Carvalho, mantinha a intenção de não assinar o protocolo pois exige a integração de Serpins na rota ferroviária. "Vamos até às últimas consequências", disse. JLC

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Os comboios que tanto amamos; por Fernando Nunes

Transcrevo um Excelente artigo da Autoria de Fernando Nunes....

Nada Mais tenho a Acrescentar às suas Palavras;Elas refletem perfeitamente a forma de pensar do político português, seja ele de que côr for.

Para Pensar

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Não se percebe como é que se chegou aqui mas é difícil suportar a incúria, o desleixo e o maltrato a que chegaram muitas das linhas de caminho de ferro e os transportes ferroviários portugueses. Se exceptuarmos os comboios que fazem Porto-Lisboa e vice-versa, ou aqueles que cobrem as suas áreas metropolitanas, o resto dos comboios portugueses está a morrer ou à espera da estocada final, no meio do abandono e do desinteresse. O senhor político não se apercebe porque viaja de carro e quando viaja de comboio escolhe a primeira classe com auscultadores e vídeo, muitas vezes para escutar em estéreo os benefícios de viajar em primeira classe. A verdade é que existem linhas ou estações que são desactivadas, há comboios que desaparecem para sempre de circulação. A agravar a situação há ainda uma vaga de "graffiteiros" que, sem dó nem piedade, borra as estações, pinta o interior e o exterior de comboios com um mau gosto capaz de envergonhar os melhores artistas de rua. E se antes existia uma paisagem para espreitar e reconhecer, em muitos comboios há agora autógrafos e um fundo negro perturbador, impeditivo da fruição de qualquer viagem, longa ou curta. Será que alguém poderá explicar porque é que isto acontece?

Este artigo não visa somente lançar um libelo acusatório por causa das linhas desactivadas e desaparecidas ou justificado pela lentidão perpétua dos comboios. Mas, porque silenciar o que está a acontecer é uma forma de censura, expressar uma certa indignação por aquilo emque a consciência sócio-política deste país transformou o transporte ferroviário dos nossos dias: um meio de transporte usado quase exclusivamente pelos indigentes e os marginais. Não se sabe muito bem quando começou a desvalorização do comboio como meio de transporte de qualidade, mas o que espanta é que nem mesmo a "guerra civil" que hoje se vive nas estradas portuguesas serviu para alterar a situação da grande maioria das linhas portuguesas. Bastaria renovar muitas dos comboios da CP, incentivar e valorizar todo o património das estações que agora são pertença da Refer, modernizar os comboios, melhorar a excepcional linha que vai do Porto ao Pocinho, criar uma ou várias ligações entre o Porto e Viana, reactivar muitas das linhas do Alto Minho, do Alentejo, de Trás os Montes, etc. Um trabalho hercúleo, é certo, num país em que cada vez menos se anda de comboio. E que desconhece que na Holanda a situação era idêntica, não parando hoje de aumentar o número de utilizadores.

O comboio, para que se saiba, é ainda o único meio de transporte que proporciona agradáveis leituras de jornais, livros e revistas, conversas curtas e demoradas, silêncios necessários ou encontros fortuitos entre gente de vários credos e cores. Ou, muito simplesmente, viagens úteis e necessárias. E tudo isto numa altura em que se reconhece que há pessoas que cultivam verdadeiras paixões por comboios ou que existe quem viaje milhares de quilómetros exclusivamente para ver, ouvir, tocar e fotografar os comboios históricos deste país. Ou para ver "in loco" uma linha de caminho de ferro famosa, como é o caso das linhas portuguesas que são conhecidas em toda a Europa pelos seus percursos, bonitos e sinuosos. Sabiam também que há quem saiba imitar o som de uma locomotiva a vapor ou a diesel e quem coleccione bilhetes de comboio e não se importe sequer de vasculhar os caixotes de lixo das estações para os apanhar? Ou que há por aí gente que faz viagens de bloco de notas na mão, apontando todos os pormenores sobre os comboios, as carruagens, a hora de paragem nas estações?

Os comboios, tal como acontecia na infância da maioria de nós, ainda andam e apitam. E, além disso, raramente descarrilam!

Mar.02

Assembleia Geral da Metro Mondego ou a festa dos Abutres

Diário de Coimbra

Quarta-feira, 16 de Fevereiro 2005

Autarca questiona solução Ceira - Lousã
A Assembleia Geral da Metro Mondego recusou discutir o requerimento da Câmara da Lousã referente à exclusão do troço Lousã – Serpins. Uma decisão que não surpreendeu o autarca Fernando Carvalho que questiona mesmo se o metro irá além de Ceira

O requerimento apresentado pela Câmara Municipal da Lousã para apreciar a legalidade da exclusão do troço Lousã – Serpins do metro ligeiro de superfície não foi ontem discutido na Assembleia Geral da Metro Mondego. O requerimento foi rejeitado «por falta de objecto», disse Carlos Encarnação, presidente da mesa e da Câmara de Coimbra, salientando que a supressão do troço Lousã – Serpins «foi uma imposição da tutela».
Uma decisão que não surpreendeu o presidente da Câmara da Lousã que considerou que «neste projecto (do metro) já tudo é normal». «Concluíram que o Conselho de Administração não tinha tomado nenhuma decisão sobre a exclusão deste troço», disse Fernando Carvalho, adiantando que depois de assistir «a tanta coisa já nem isso (a recusa de discussão) me causa qualquer reacção».
O edil da Lousã lamenta que, numa altura em que o lançamento do concurso público internacional está para breve prazo, apenas existam «três coisas garantidas em termos de concurso». Concretizando, Fernando Carvalho fala da «certeza do metro na cidade de Coimbra até Ceira e da exclusão do troço Lousã – Serpins do sistema ferroviário», mas adianta que «não se tem a certeza» de qual a solução tecnológica para o troço Ceira – Lousã. «Na documentação distribuída na sexta-feira, na reunião do Conselho de Administração tudo isto é posto em causa», afirma, salientando que «ninguém me consegue responder sobre qual a solução a adoptar entre Ceira e Lousã». Fernando Carvalho afirma, de resto que, a documentação aponta para uma «solução tecnológica alternativa no troço Ceira – Lousã que permita reduzir o investimento», já que o referido troço é considerado «do ponto de vista económico pouco interessante».

“Depois se verá”

O autarca da Lousã vai mais longe ao afirmar que pode dar-se a «extinção do procedimento concursal». É que, explica, nos artigos 56 e 57 do programa de concurso é preconizado que a aprovação do concurso (que já decorreu) deveria ser precedida da assinatura de protocolos com as autarquias envolvidas onde deveria ser explicitada a aceitação por parte das Câmaras, de todas as condicionantes do concurso, «o que não aconteceu», prevendo-se um prazo de 90 dias para que tal se concretize após o lançamento do concurso, e mais 15 dias em que o concurso fica suspenso. Esgotados os prazos dá-se uma possível extinção do procedimento concursal. Depois de lançado o concurso público, começa o prazo dos 90 dias para o estabelecimento dos referidos protocolos com os municípios. Fernando Carvalho não explicita claramente se a Câmara da Lousã vai ou não assinar o protocolo, mas questiona se «há alguém que vá assinar um protocolo não sabendo claramente qual é a solução em termos práticos para o canal». «Parece-me que é metro até Ceira e depois se verá a solução», diz, admitindo que o projecto do metro fora da cidade de Coimbra poderá estar em causa.
Carlos Encarnação, por seu lado, congratulou-se pelo facto de, «pela primeira vez há um parecer da parte pública para avançar», estando «tudo pronto» para o lançamento do concurso público internacional que deverá estar para muito breve prazo.
Em reacção às afirmações do autarca da Lousã, Carlos Encarnação diz respeitar as diferentes posições, mas lembra «há muitos locais em Coimbra que não serão servidos por metro» pelo que «é muito natural que o concelho da Lousã não tenha todos os locais contemplados». «Este é um projecto muito grande, de 300 milhões de euros, e não é justo para as populações que o processo fique empatado», afirmou. Quanto à solução tecnológica para o troço Ceira – Lousã, o autarca de Coimbra lembra que «as concessionárias vão apresentar propostas que o Conselho de Administração da Metro Mondego vai avaliar», podendo estas «optar por soluções tecnológicas alternativas».

Expropriações na Baixa já começaram

Além do requerimento da Câmara da Lousã, a ordem de trabalhos incluiu mais dois pontos: “Parceria público-privada de concepção, construção, financiamento, manutenção e exploração do MLS” e “Apreciar a evolução do processo de expropriações e demolições na zona da cidade de Coimbra comummente designada Baixinha, com vista a permitir o atravessamento nesta zona pela plataforma do sistema de transporte”.
Em relação a este segundo ponto, Carlos Encarnação informou que na Baixa de Coimbra, vários prédios foram já expropriados pela Metro Mondego, para permitir a abertura do canal do metro ligeiro. As demolições vão começar em breve, depois da autorização do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), «que já está a caminho», e da licença da Câmara Municipal.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005


Em anexo artigo do Jornal Público do dia 15.02.05. Admiro o presidente da C. M. Lousã por remar contra a Maré. No entanto espero o Pior....mas tenho Fé! ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Câmara da Lousã Reitera Intenção de Impugnar Concurso do Metro
Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2005
Assembleia geral da Metro Mondego reúne-se hoje
A Câmara Municipal da Lousã vai reafirmar hoje, na reunião da assembleia geral da Metro Mondego (MM), que tem capacidade jurídica para inviabilizar o concurso do metro ligeiro de superfície. O presidente da autarquia, o socialista Fernando Carvalho, reiterou ontem a legitimidade da edilidade, enquanto accionista da MM, para travar a exclusão do troço Lousã-Serpins do projecto do metro, imposta pelo Governo. Carvalho baseou a sua convicção no próprio parecer dos representantes do Ministério das Finanças na Comissão de Acompanhamento da Exploração do Sistema do Metro que deverá ligar Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da assembleia geral da MM, o social-democrata Carlos Encarnação, negou que a edilidade lousanense tenha capacidade jurídica para impedir a realização do concurso público internacional.
Num parecer dos técnicos do Ministério das Finanças a que a Lusa teve acesso, é preconizado que "a aprovação do concurso deveria ser precedida da assinatura de protocolos com as autarquias envolvidas". Nesses protocolos, deveria ficar "explicitada a aceitação, por parte destas, de todas as condicionantes do concurso", o que não chegou a concretizar-se.
No entanto, o parecer do Ministério das Finanças estabelece outras soluções e prazos que, sucessivamente, serão esgotados até uma possível "extinção do procedimento concursal". Como "não foi possível" o Estado assinar os referidos protocolos com as três autarquias, explicam os técnicos, "foi contemplada no programa de concurso a obrigatoriedade de tal ocorrer no prazo de 90 dias após o lançamento do concurso".
"Se tal não se verificar, o concurso será suspenso por 15 dias. Mantendo-se o impasse, prevê-se a extinção do procedimento concursal, sem direito a qualquer indemnização para os participantes no concurso", adianta o parecer.
No dia 11, o conselho de administração da Metro Mondego aprovou o lançamento do concurso público para instalação e exploração do metro de superfície, excluindo do projecto o troço ferroviário entre Lousã e Serpins. A Câmara da Lousã votou contra e, segundo Fernando Carvalho, mantém a decisão de inviabilizar o concurso "por todos os meios ao seu alcance", incluindo o recurso aos tribunais.
"Seria lamentável que um projecto deste valor fosse atrasado por uma questão local", declarou Carlos Encarnação. Para o autarca de Coimbra, "é normal que não seja contemplado todo o concelho da Lousã" e que a ferrovia, entre esta vila e Serpins, seja substituída por um sistema rodoviário complementar. "Este é um empreendimento de cerca de 300 milhões de euros e não há sequer nenhum problema com o Governo. A Parpública é que teve que fazer a avaliação do projecto", em termos económicos, acrescentou.
Sobre a eliminação do metro entre Lousã e Serpins, o parecer dos representantes do Ministério das Finanças na Comissão de Acompanhamento refere que "a procura neste troço não justifica qualquer investimento significativo", visão que é partilhada por Encarnação. O presidente da assembleia geral da MM frisou que, desde a criação da empresa, em 1996, "nenhum Governo, com a sua assinatura", assumiu a responsabilidade de fazer avançar o empreendimento, lançando o concurso público.

nohab

terça-feira, fevereiro 15, 2005


Automotora Nohab, o Primeiro material diesel, num pais dominado , na altura, pelo Vapor, a circular em Portugal em 1948. Ainda circula, na Linha de Évora e nas ligações Funcheira -Pinhal-novo.
nohab

Quando a vontade é obsessiva...nada a detém ou... onde para este povo?

Espanta-me mas não me espanta; que o povo não seja pronunciado num processo em que são eles , e não esses individuos que querem decidir o destino do povo do Vale do Mondego,que deviam decidir o seu futuro;

Mas como há 25 anos, quem decide o futuro do povo,não é o Povo...e chamam a isto democracia???

Lanço, mais uma vez, o Repto ao povo do Vale do Mondego:

Protestai!

A linha da Lousã não precisa de Metro; Precisa sim de um serviço Ferroviário Eficiente e rápido; que chegue a Arganil,sendo criado um serviço verdadeiramente Suburbano/Regional.

Criar um metro de superfície que, será menos eficiente (ao contrário do que tem sido dito) que a actual ligação ferroviária, e 200% pior que a opção de eletrificação rectificação e extensão da Linha da Lousã, gerando esta maior riqueza e eficiência, terá sensivelmente o mesmo custo,ou até a opção ferroviária será mais económica,e até a mais indicada.

Mas como eu sozinho não posso fazer nada...

Não deixem que vos enganem, é o vosso futuro que está em causa...antes que seja Tarde.

A seguir: Artigo do Jornal "As Beiras Online" do passado dia 14.

14-02-2005


LOUSÃ – Câmara decidida a inviabilizar concurso


A câmara da Lousã vai reafirmar hoje na reunião da assembleia geral da Metro Mondego (MM) que tem capacidade jurídica para inviabilizar o concurso do metro ligeiro de superfície (MLS), anunciou o presidente da autarquia.
Em declarações à Agência Lusa, o socialista Fernando Carvalho reiterou a legitimidade da câmara da Lousã, enquanto accionista da MM, para travar a exclusão do troço Lousã–Serpins do projecto do metro, imposta pelo Governo.
Fernando Carvalho baseou a sua convicção no próprio parecer dos representantes do Ministério das Finanças (MF) na Comissão de Acompanhamento da Exploração do Sistema de MLS em Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.
Por seu turno, o social–democrata Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra e da assembleia geral da Metro Mondego, negou que a Câmara da Lousã tenha capacidade jurídica para impedir a realização do concurso público internacional.
Num parecer dos técnicos do MF a que a Agência Lusa teve ontem acesso, é preconizado que "a aprovação do concurso deveria ser precedida da assinatura de protocolos com as autarquias envolvidas".
Nesses protocolos, deveria ficar "explicitada a aceitação, por parte destas, de todas as condicionantes do concurso", o que não chegou a concretizar–se.
No entanto, o parecer do MF estabelece outras soluções e prazos que sucessivamente serão esgotados até uma possível "extinção do procedimento concursal".
Como "não foi possível" o Estado assinar os referidos protocolos com as três autarquias, explicam os técnicos, "foi contemplada no programa de concurso a obrigatoriedade de tal ocorrer no prazo de 90 dias após o lançamento do concurso".
"Se tal não se verificar, o concurso será suspenso por 15 dias. Mantendo–se o impasse, prevê–se a extinção do procedimento concursal, sem direito a qualquer indemnização para os participantes no concurso", adianta o parecer do Ministério das Finanças.

Excluída ligação
entre Lousã e Serpins
No dia 11, o conselho de administração da Metro Mondego aprovou o lançamento do concurso público para instalação e exploração do metro de superfície, excluindo do projecto o troço ferroviário entre Lousã e Serpins.
A câmara da Lousã votou contra e, segundo Fernando Carvalho, a autarquia mantém a decisão de inviabilizar o concurso "por todos os meios ao seu alcance", incluindo o recurso aos tribunais.
"Seria lamentável que um projecto deste valor fosse atrasado por uma questão local", declarou Carlos Encarnação.
Para o autarca de Coimbra, "é normal que não seja contemplado todo o concelho da Lousã" e que a ferrovia, entre esta vila e Serpins, seja substituída por um sistema rodoviário complementar.
"Este é um empreendimento de cerca de 300 milhões de euros e não há sequer nenhum problema com o Governo. A Parpública é que teve que fazer a avaliação do projecto", em termos económicos, acrescentou.
Sobre a eliminação do metro entre Lousã e Serpins, o parecer dos representantes do MF na Comissão de Acompanhamento refere que "a procura neste troço não justifica qualquer investimento significativo", visão que é partilhada por Carlos Encarnação.
O presidente da assembleia geral da MM frisou que desde a criação da empresa, em 1996, "nenhum Governo, com a sua assinatura", assumiu a responsabilidade de fazer avançar o empreendimento, lançando o concurso público.
A legalidade da exclusão do troço Lousã–Serpins do concurso do MLS é analisada hoje, às 11H00, numa reunião extraordinária da assembleia geral da MM solicitada pela Câmara da Lousã.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Desabafo

Temo bem que o pais saiu fora dos carris....

Receio que chegaremos a 2014 a discutir, enterrando fundos em papelada, em lautos jantares, em combustíveis e ajudas de custo em pseudo reuniões....

Abomino, as Ciclovias, num pais que não anda de bicicleta e não gosta de campo, por aquilo que elas representam, e o verdadeiro motivo porque estão na moda.

Não tenho estômago para autarcas para quem uma acessibilidade é um pedaço de alcatrão, para passear o "bmw" comprado à custa do érario publico.

Impressiona me este povo Torpe, cujo objectivo é ter um automóvel, para matar e ser morto no dia a seguir....e toda a gente achar normal.

Enternece me pensar que o comboio foi a riqueza mais importante deste povo que agora o despreza, só porque tem dois tostões emprestados.

Sinto saudades de um pais, orgulhoso, que viu crescer Cidades à beira da Linha, povoações que singraram apoiadas no caminho de Ferro, do burburinho, do silvo de uma locomotiva avisando que o comboio estava a chegar, locais agora abandonados, enferrujados, vandalizados, onde a vegetação engole estações outrora cheias de vida.


Lembro, através da bruma, quando o Caminho-de-ferro servia o povo, e a Industria; Ainda ontem vi, uma Cidade de onde o comboio partiu há 10 anos...e nunca mais voltou a cidade, e as vilas, as aldeias, por onde o comboio passava, ficaram isoladas, para sempre.

Suspeito que as soluções existem, e são conhecidas por quem as pode aplicar, mas não as quer praticar…

Sinceramente, este país não existe! [ou quando Lobbie (força oculta) não passava de uma palavra desconhecida num qualquer dicionário de estrangeirismos)



Perdoem o desabafo se excessivo, mas sabem-se certas coisas que roçam o absurdo.

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Após Milhões de Euros gastos em Estudos....não poderia haver pior solução

o Ficheiro seguinte está disponivel no site www.maquinistas.org bastando para o ler, clicar duas vezes no título ou em baixo, no link.

O artigo foi hoje publicado no Jornal publico, no Suplemento "Carga e Transportes", incansável a denunciar toda a porcaria que se tem feito em Portugal no sector ferroviário.

a opção apontada pela Rave não só é a pior , como após gastos milhões de €,[ e sabendo nós a melhor opção, sem nos ter sido perguntado, ] em estudo que não apontam a melhor solução,.

http://www.maquinistas.org/media/ruirodrigues/coimbaveiroav.pdf

mais uma vez, vem ao de cima a Teoria do Tacho, essa compreensão superior do universo, somente acessível a uma elite de iluminados, ou então...

O que fez a RAVE durante 4 anos, desde que foi criada, em 2000, até 2005, (ano da sua integração na REFER) , além de ter gasto centenas de milhões de Euros em estudo inuteis???????????

domingo, fevereiro 06, 2005

Como é Carnaval...ninguem leva a mal...(mas é patético)

Lembro-me que o objectivo, nunca poderá ser atingido,nem daqui a 15 anos, enquanto a Operadora tiver uma administração política, e uma gestão baseada em tachos (400x cerca de [no minimo, 3.000€....] vejam só o prejuizo que a Operadora n tem!!!)

Será sim atingido, quando os administradores forem nomeados ,independentemente da cor politica, pelo seu "know -how", e pelas suas capacidades. E a Operadora for gerida por objectivos, e com forma a rentabilizar TODAS as Linhas,[ mesmo as turisticas, algumas delas encerradas, que podiam muito bem ser reabertas] com serviços realistas e de encontro às verdadeiras necessidades do povo que deviam servir.


A noticia:

CP Quer Ser o Melhor Operador Ferroviário da Península Ibérica

Por CARLOS CIPRIANO
Sábado, 05 de Fevereiro de 2005
Ser o operador líder do sistema de mobilidade em Portugal no ano 2010
é o grande objectivo estratégico da CP, que pretende nessa altura não
estar dependente do Estado e ser competitiva, tanto nos passageiros
como nas mercadorias. No final de 2009, segundo o presidente da
empresa, António Ramalho, a CP deverá valer 3,2 mil milhões de euros,
o que implica uma redução de custos e um aumento da oferta face ao um
maior estímulo da procura.
administração fez ontem, no Estoril, uma reunião de quadros, com o
objectivo de os motivar para os desafios da liberalização no sector
ferroviário, que começa com as mercadorias em 2007 e se amplia aos
em 2010. Nessa altura, a CP terá de ter as contas em dia,
por imposição das próprias directivas comunitárias que exigem
menos ajudas dos Estados-membros às empresas públicas ferroviárias, e
arrisca-se ainda a sofrer a concorrência de novos operadores. Mas
António Ramalho pôs, desde já, a fasquia alta - criou um "programa
líder 2010" para que a sua empresa seja, naquele ano, "o operador
líder do sistema de mobilidade em Portugal" e o melhor transportador
ferroviário da Península Ibérica.

Para atingir isto, a CP deverá "reforçar a sua quota de mercado e a
sua rentabilidade no negócio dos passageiros", aumentar a sua
importância na cadeia logística no transporte de carga e "contribuir
para a sustentabilidade económica e ambiental do país".
Ramalho considera três sectores estratégicos dentro da sua empresa: os
serviços partilhados (vulgo serviços centrais), as unidades de
negócios (CP-Lisboa, CP-Porto, CP-Longo Curso, CP-Regionais, CP Alta
Velocidade e CP-Carga) e um centro corporativo que deverá procurar
novas formas de relacionamento com os clientes, "alinhar a organização
de acordo com critérios de produtividade", melhorar a gestão do
material circulante e também "normalizar e contratualizar a relação
com a Refer".

As relações entre as duas empresas melhoraram no último ano, mas o
presidente da CP quer renegociar a taxa de uso (portagem ferroviária)
e quer também uma maior percentagem nas receitas dos espaços
publicitários nas estações, cuja parte de leão pertence à Refer.
Mais:
António Ramalho quer que o gestor da infra-estrutura compense a CP
pelo encerramento do túnel do Rossio.
Verdadeira pedra basilar da nova estratégia é a aposta na marca CP e
nos seus produtos (Alfa Pendular e Intercidades, por exemplo) através de uma intensificação da comunicação e "marketing". A este respeito, e
conhecidos os controversos oito milhões de euros que a empresa vai
investir nesta área em 2005, que terão suscitado críticas por ser o
triplo do habitual, o presidente explicou que não era nenhum exagero,
pois era normal as grandes empresas investirem três a 10 por cento das
suas receitas em "marketing".

Para poder crescer nos próximos cinco anos a uma taxa média de 24,8
por cento e reduzir os seus prejuízos operacionais de 174,8 milhões de
euros, em 2004, para 42 milhões, em 2009, a CP deverá ainda "ajustar a
sua oferta comercial" apostando em ofertas especiais e no segmento de
mercado dos homens de negócios. Espera também potenciar a inovação com
o cliente com a instalação de Internet nos comboios e maior sinal de
telemóvel, bem como aumentar a integração bilhética (hoje dispersa
entre distintas unidades de negócio, o que cria verdadeiros
anacronismos) e a venda de bilhetes pela Internet. Outra promessa: A introdução da figura do provedor do cliente.

A grande surpresa da sessão de ontem (falhada a presença do ministro
António Mexia) foi a presença do administrador da TAP, Fernando Pinto,
que contou a sua experiência na transportadora aérea. A sua
intervenção foi a mais apreciada pelos cerca de 400 quadros da CP
presentes, talvez devido à ênfase que ele colocou no conhecimento e
partilha de objectivos por todos os colaboradores da empresa.
Respondendo a uma pergunta de António Ramalho sobre quais os três
actos de gestão mais importantes que permitiram "o 'clic' da mudança"
na TAP, Pinto respondeu: "motivação do pessoal, motivação do pessoal,
motivação do pessoal".






A CP E O FUTURO
RESULTADOS OPERACIONAIS
2004 -174,8
2009 -42
PROVEITOS
Carga Passageiros
2004 68,5 171,9
2009 127,9 231,2
(em milhões de euros)
>

Em época Eleitoral,subitamente, o caminho de ferro ganhou importância vital

Recentemente, o ministro da Presidência, Morais Sarmento, esteve na Beira Interior, na Covilhã , prometendo o que não está seguro de cumprir, provocando um fogo de vista e uma esperança naquele povo negligenciado.

É até possivel levar o Alfa Pendular até à Guarda via Beira Baixa, mas n será nem rentável , nem viável em termos de desgaste de material , visto o percurso Belmonte-Guarda, ser feito de desfiladeiros, curvas apertadas, e túneis.

Inclino-me mais para duas opções:
-A viagem inaugural será feita em Alfa Pendular desde Lisboa até à Guarda Via Beira-Baixa, numa operação de Charme.
-Será Adquirido material circulante similar aos Alaris Espanhóis, mais adequados a traçados deste tipo.

A ver Vamos.

De seguida, a notícia, retirada do Jornal do Fundão de 04-02-05


Morais Sarmento analisa acessibilidades
«Fomos nós que fizémos a electrificação da linha da B. Baixa»
“NA ÚLTIMA campanha para as legislativas, o engenheiro José Sócrates candidatou-se por este distrito, com um slogan: electrificação da linha da Beira Baixa, cumprimos. Mas fomos nós que a fizemos e somos nós que estamos a acabar”. Foi desta forma que Morais Sarmento, o cabeça de lista do PSD pelo distrito, reclamou, na última segunda-feira, a modernização da linha da Beira Baixa como uma obra dos governos do PSD, anunciando ainda que a electrificação da linha ferroviária até Castelo Branco ficará concluída em Maio. Durante a viagem de comboio que realizou entre Lisboa e a capital de distrito, com os restantes candidatos, o número um da lista do PSD espera que, já a partir de Outubro de 2006, a viagem até à Guarda possa ser feita num alfa pendular.

As obras de modernização da linha da Beira Baixa, um investimento global que ronda os 180 milhões de euros, dos quais 80 milhões foram já executados, permitirá, segundo Morais Sarmento, reduzir em cerca de uma hora a duração da viagem, tendo sido suprimidas 200 de um total de 300 passagens de nível em todo o percurso.

“Esta linha conhece também, por intervenção dos governos do PSD, uma série de obras de remodelação das principais estações de Castelo Branco, Fundão e Covilhã”, adiantou.

Questionado pelo JF se conhece a alternativa à A23 e se está também disposto a viajar por essa via, Morais Sarmento insistiu no facto do governo começar por “falar verdade e dizer ao país quais os custos pendentes da desgovernação socialista”. E garantiu, uma vez mais, que “os residentes de Castelo Branco e as empresas que aqui têm o seu domicílio fiscal não pagarão portagens em todo o percurso da A23”.



terça-feira, fevereiro 01, 2005

(boas?) novas

2005 parece de facto vir a ser um ano de grandes mudanças;

Li hoje no jornal Público, aquilo que, em parte, já tinha publicado no Blog a semana passada;

Num artigo assinado por Carlos Cipriano (quem no papel impresso mostra algumas "verdades" sobre a operadora) .

Asim entre as pricipais mudanças temos.

- Mudança de horários na linha do norte...

-Mudanças na Linha do Oeste....

-Redução do tempo de percurso entre Lisboa e Porto em 2:45 e posteriormente 2:30

-Introdução de um novo serviço na Linha da Beira Baixa. (sem surpresas e sem confirmações avanço desde já que se tratará de um serviço Regional Entroncamento - Castelo Branco em unidades 2240).

-Alterações na Linha do Minho...

-Alterações nas Linhas do Algarve...

No entanto, atrasos por parte da Refer em entrgar obra pronta, principalmente na linha da Beira Baixa onde as obras decorrem com 6 meses de atraso;

Assim ao contrário do Propalado pelo Ministro Antonio Mexia ( ...mas já não mexe). em 28 de Outubro , aquando da celebração dos 148 anos dos Caminhos de Ferro Portugueses, as mexidas indicadas em cima e que deviam ter entrado em vigor a 9 de Janeiro, vão ocorrer, na melhor das hipóteses, no final de Fevereiro para a linha do Norte e Oeste, e a meio de 2005, na Beira Baixa.


A ver Vamos....