sexta-feira, março 04, 2005

Afinal....já caiu em si e, afinal está nas mãos do Presidente da Lousã

Qualquer intervenção vale a pena para defender o futuro, interessa e não ficarmos parados.

Artigo: as Beiras Online 04-03-05

Argumentação para convencer a Lousã


Embora admita que o concurso público possa ser travado, a Metro Mondego alerta para o novo “calvário” que uma decisão desse tipo implicaria.

A administração da empresa Metro Mondego SA (MM) está confiante de que a Câmara Municipal da Lousã será sensível à necessidade de não “bloquear” o concurso público de construção, para que não se repita o “calvário” de ter de “alterar as bases de concessão, nomear nova comissão de acompanhamento e lançar outro concurso público”.
Embora a autarquia lousanense já tenha garantido que não assinará o protocolo correspondente as condições de lançamento do concurso público, o que implicará a anulação do mesmo, os administradores executivos acreditam ter argumentos fortes para alterar esta posição. Alguns foram ontem apresentados: José Mariz, presidente da MM, esclareceu que a adenda ao protocolo que as câmaras municipais terão de assinar para validar o concurso, não é relativo ao tipo de transporte utilizado, mas sim a normas de licenciamento dos trabalhos e limites de requalificação das áreas envolventes ao traçado, “conteúdos que não merecem contestação”:
Quanto à supressão do ramal Lousã–Serpins, substituído por autocarros, “o concelho da Lousã ficará a ser o mais bem servido por este sistema”, sustenta o principal responsável da MM, argumentando que os concelhos de Coimbra e Miranda do Corvo não terão direito a ligações rodoviárias complementares.
Ao mesmo tempo, a MM vai alertando para o facto de, seis anos após a entrada em funcionamento do metro, virem a ser as autarquias a pagar a factura dos prejuízos de exploração, que serão maiores se for construído o troço até Serpins.
A acrescentar a tudo isto, a administração da MM regista como uma “conquista”, a aprovação do projecto pela Parpública - empresa de capitais públicos que presta apoio técnico ao Ministério da Finanças - conhecida pelo seu rigor e exigência, deixando antever que, noutras condições eventualmente mais caras para o erário público, o projecto seria chumbado.
Entretanto, foi confirmado à imprensa que o Tribunal Administrativo de Coimbra já solicitou uma resposta à MM no âmbito da providência cautelar interposta pela Câmara Municial da Lousã. O processo está agora na mão dos advogados.
Quem parece não ter dúvidas sobre o andamento do concurso são as potenciais empresas concorrentes. Os responsáveis da MM informaram que os quatro maiores construtores portugueses já levantaram os processos de concurso, tal como três dos quatro maiores grupos mundiais de material circulante. Ao todo, há cerca de uma dezena de concorrentes interessados.
Os administradores executivos da MM recusam fazer qualquer comentário sobre as posições públicas e políticas, de vários quadrantes, que têm vindo a ser tomadas neste âmbito. Quanto às relações com a tutela, José Mariz afirmou que “vamos esperar que o novo Governo tome posse, deixaremos passar dez dias e depois será solicitada uma audiência ao secretário de Estado dos Transportes, onde iremos munidos de toda a documentação, para responder–mos às perguntas que nos fizerem”.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução: "ó sô presidente, não vê que já tá o pessoal todo de faca e garfo na mão, pronto a atirar-se ao banquete, tudo assinadinho, e vocemecê tá praí a disparatar? se tiver sorte, a gente até lhe dá assim um cargozinho milionário na administração, e pago pelos seus compadres dos outros concelhos! eheheh! mas não diga nada a ninguém..."
Esperança: que o presidente da lousã se mantenha vertical