terça-feira, fevereiro 15, 2005

Quando a vontade é obsessiva...nada a detém ou... onde para este povo?

Espanta-me mas não me espanta; que o povo não seja pronunciado num processo em que são eles , e não esses individuos que querem decidir o destino do povo do Vale do Mondego,que deviam decidir o seu futuro;

Mas como há 25 anos, quem decide o futuro do povo,não é o Povo...e chamam a isto democracia???

Lanço, mais uma vez, o Repto ao povo do Vale do Mondego:

Protestai!

A linha da Lousã não precisa de Metro; Precisa sim de um serviço Ferroviário Eficiente e rápido; que chegue a Arganil,sendo criado um serviço verdadeiramente Suburbano/Regional.

Criar um metro de superfície que, será menos eficiente (ao contrário do que tem sido dito) que a actual ligação ferroviária, e 200% pior que a opção de eletrificação rectificação e extensão da Linha da Lousã, gerando esta maior riqueza e eficiência, terá sensivelmente o mesmo custo,ou até a opção ferroviária será mais económica,e até a mais indicada.

Mas como eu sozinho não posso fazer nada...

Não deixem que vos enganem, é o vosso futuro que está em causa...antes que seja Tarde.

A seguir: Artigo do Jornal "As Beiras Online" do passado dia 14.

14-02-2005


LOUSÃ – Câmara decidida a inviabilizar concurso


A câmara da Lousã vai reafirmar hoje na reunião da assembleia geral da Metro Mondego (MM) que tem capacidade jurídica para inviabilizar o concurso do metro ligeiro de superfície (MLS), anunciou o presidente da autarquia.
Em declarações à Agência Lusa, o socialista Fernando Carvalho reiterou a legitimidade da câmara da Lousã, enquanto accionista da MM, para travar a exclusão do troço Lousã–Serpins do projecto do metro, imposta pelo Governo.
Fernando Carvalho baseou a sua convicção no próprio parecer dos representantes do Ministério das Finanças (MF) na Comissão de Acompanhamento da Exploração do Sistema de MLS em Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.
Por seu turno, o social–democrata Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra e da assembleia geral da Metro Mondego, negou que a Câmara da Lousã tenha capacidade jurídica para impedir a realização do concurso público internacional.
Num parecer dos técnicos do MF a que a Agência Lusa teve ontem acesso, é preconizado que "a aprovação do concurso deveria ser precedida da assinatura de protocolos com as autarquias envolvidas".
Nesses protocolos, deveria ficar "explicitada a aceitação, por parte destas, de todas as condicionantes do concurso", o que não chegou a concretizar–se.
No entanto, o parecer do MF estabelece outras soluções e prazos que sucessivamente serão esgotados até uma possível "extinção do procedimento concursal".
Como "não foi possível" o Estado assinar os referidos protocolos com as três autarquias, explicam os técnicos, "foi contemplada no programa de concurso a obrigatoriedade de tal ocorrer no prazo de 90 dias após o lançamento do concurso".
"Se tal não se verificar, o concurso será suspenso por 15 dias. Mantendo–se o impasse, prevê–se a extinção do procedimento concursal, sem direito a qualquer indemnização para os participantes no concurso", adianta o parecer do Ministério das Finanças.

Excluída ligação
entre Lousã e Serpins
No dia 11, o conselho de administração da Metro Mondego aprovou o lançamento do concurso público para instalação e exploração do metro de superfície, excluindo do projecto o troço ferroviário entre Lousã e Serpins.
A câmara da Lousã votou contra e, segundo Fernando Carvalho, a autarquia mantém a decisão de inviabilizar o concurso "por todos os meios ao seu alcance", incluindo o recurso aos tribunais.
"Seria lamentável que um projecto deste valor fosse atrasado por uma questão local", declarou Carlos Encarnação.
Para o autarca de Coimbra, "é normal que não seja contemplado todo o concelho da Lousã" e que a ferrovia, entre esta vila e Serpins, seja substituída por um sistema rodoviário complementar.
"Este é um empreendimento de cerca de 300 milhões de euros e não há sequer nenhum problema com o Governo. A Parpública é que teve que fazer a avaliação do projecto", em termos económicos, acrescentou.
Sobre a eliminação do metro entre Lousã e Serpins, o parecer dos representantes do MF na Comissão de Acompanhamento refere que "a procura neste troço não justifica qualquer investimento significativo", visão que é partilhada por Carlos Encarnação.
O presidente da assembleia geral da MM frisou que desde a criação da empresa, em 1996, "nenhum Governo, com a sua assinatura", assumiu a responsabilidade de fazer avançar o empreendimento, lançando o concurso público.
A legalidade da exclusão do troço Lousã–Serpins do concurso do MLS é analisada hoje, às 11H00, numa reunião extraordinária da assembleia geral da MM solicitada pela Câmara da Lousã.

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