quinta-feira, junho 30, 2005

Carlos Encarnação não quer eletrificação na L. da Lousã

And the oscar goes to....CARLOS ENCARNAÇÃO,Pela atitude mais patética,intransigente,e megalómana...

Agora a sério...deem qquer coisa ao homem poruqe coitado, já começa a não bater bem...

DIÁRIO DAS BEIRAS

23-05-2005
Ana Luísa Barroso

Ramal da Lousã – Encarnação não quer electrificação


O presidente da Câmara de Coimbra considera que o atravessamen- to da cidade por um comboio é “pior” do que a supressão do troço do metro que ligaria Lousã a Serpins.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), o social–democrata Carlos Encarnação, manifestou–se ontem contra a electrificação do ramal da Lousã e disse que a autarquia tudo vai fazer para se opor a esta solução, caso ela venha a ser equacionada pelo novo Governo, que cancelou, recentemente, o concurso público internacional do metro ligeiro de superfície (MLS) de Coimbra.
“A CMC não concebe a cidade sem o metro. Se avançarem com a electrificação, a câmara não está interessada. Não está interessada em ter um comboio electrificado a atravessar a cidade”, afirmou o autarca aos jornalistas, pouco antes do início da reunião quinzenal do executivo camarário.
Insistindo que a autarquia a preside “não tem outro interesse que não seja o metro”, Carlos Encarnação diz rejeitar, desde já, o atravessamento da cidade por um comboio solução que considera “aberrante”. “É pior o atravessamento de Coimbra por um comboio do que a supressão do troço Serpins–Lousã”, disse, considerando a solução Lousã–Miranda–Coimbra “não era um mal menor, era um bem maior”.
Recorde–se que o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, decidiu cancelar o concurso, decisão baseada na recusa da assinatura de protocolos pelas câmaras da Lousã e Miranda do Corvo, que discordaram do facto de ter sido excluído do traçado do MLS o percurso entre Serpins e Lousã, por razões de natureza económica. Sobre a decisão, Carlos Encarnação diz ainda não ter recebido qualquer comunicação oficial, nem enquanto presidente da CMC, nem enquanto presidente da Assembleia Geral da sociedade Metro Mondego (MM).
A decisão governamental levou mesmo o autarca de Coimbra a pedir “seriedade” ao Estado, uma vez que, segundo afirmou, é mentira que a não subscrição das câmaras envolvidas anularia o concurso. “Havia era uma suspensão e as partes teriam ainda 15 dias para chegar a um consenso”, explicou, considerando que se o Governo entendia como justa a pretensão de manter o troço Lousã–Serpins, deveria ter introduzido “elementos de correcção”, o que implicaria também correcções financeiras. “Bastava ao Estado arcar com as responsabilidades em termos monetários e depois fazia a festa”, disse.
Já durante a reunião da CMC, o vereador socialista Luís Vilar disse apoiar o MLS “no seu traçado inicial”, com a ligação até Serpins e com a avenida Armando Gonsalves, que estabelece a ligação aos Hospitais da Universidade (HUC), atravessada à superfície.
A possibilidade de atravessamento daquela avenida por túnel levou, mais uma vez, Vilar a alvitar que estará contra uma eventual especulação imobiliária que pode resultar dessa pretensão.
O vereador da CDU, Jorge Gouveia Monteiro, alertou para o facto de se estar a “pôr em risco um importante investimento para a cidade”. “Não faltará quem prefira a 25.ª ponte sobre o Tejo ou a 14.ª ponte sobre o Douro em detrimento do MLS em Coimbra”, afirmou.


ou então uma viagem a uma CIDADE EVOLUIDA DO 1º MUNDO porque COIMBRA...emais não digo, tenho é PENA dos CONIMBRICENSES...

segunda-feira, junho 20, 2005

Exemplo de bom Serviço

É só um desabafo, mas ilustra bem o como a Operadora (des)governa o serviço ferroviário Nacional:

Ateção que ao serem efectuados estudos de Viabilidade estes serviços GARANTIDAMENTE SERIAM CONSIDERADOS RENTÁVEIS.

- Covilhã - Salamanca.
- Beja -Moura.
- Caldas -Lisboa Entrecampos (em regime cadenciado).
- Barreiro-Setúbal (eletrificado, em regime suburbano).
- Covilhã -Porto
- Reabilitação do troço Pocinho - Barca-D'Alva.
- Évora-Estremoz.
- Reabilitação da Linha do Vouga, mantendo a VE.
- Linha do Tâmega

Acima de tudo, fim às Roturas de Carga.

A exploração túristica de parte destas linhas é altamente viável;Não existe qualquer intenção de exploração túristica , mesmo quando a viabilidade salta aos olhos.

Porque temos de estar subjugados ao automovel?

Não temos direito de Optar?

Temos assim tanta vontade de arriscar a vida nas famosas AE´s portuguesas?

É triste que quem governa veja o comboio como o transporte de quem não tem dinheiro para comprar um automóvel, e onde a gestão é feita de forma Alheada das necessidades do utilizador... (e quem tem um paga 70% do valor do combustivel,ao estado, e 40% do valor do automóvel...ao Estado!)...Mas como (dizem)é chique andar de carro...Para mim não é mais do que um campónio simplório...

Alguém tem argumentos para contestar estas afirmações?

Vou trabalhar para (tentar,gratuitamente)alterar o ponto de vista Português...

"Thank you for listening"

Porque será que não me causa Surpresa?

Mais uma vez, não me surpreende que a CP, cheia de "problemas técnicos" em que o unico perdedor é o Cliente,brindado com um serviço cada vez mais ineficiente,tenha tanta dificuldade em por em marcha a hercúlea tarefa de alterar horários.
Será uma grande mudança;Será para melhor, ou será....
Agora ser melhor operadora Ibérica por este andar é que...(ah ah ah ah....tava mesmo a precisar de me rir um pouco).

De seguida noticia do Público de 20.06.05

CP falha nova oferta ferroviária ainda em Junho
PUBLICO 20.6.05

CARLOS CIPRIANO
Novos horários dos comboios já foram adiados seis vezes

A CP adiou para o fim deste ano a entrada em vigor de uma nova oferta
ferroviária que anda a ser preparada há oito meses e já teve seis
datas previstas. Até há poucos dias a meta era 26 de Junho.
A empresa nunca se comprometeu publicamente com nenhuma data e o seu
porta-voz, Rui Lucena Marques, disse ao PÚBLICO que apenas "existe um
conjunto de simulações e estudos de alterações de horários que estão
a ser alvo de uma análise pormenorizada", não havendo ainda "nenhuma
tomada de decisão".

Contudo, a oito dias da data marcada para adaptar a sua oferta
comercial, a empresa não tem preparada nenhuma campanha publicitária
para informar os seus clientes. O orçamento previsto para 2005 em
comunicação e imagem é o maior de sempre da história da CP - oito
milhões de euros.

Os novos horários estiveram previstos inicialmente para 14 de
Dezembro, mas foram adiados para 9 de Janeiro. Seguiram-se 27 de
Fevereiro e 6 de Março, até que se assentou a data de 19 de Junho
como definitiva. Finalmente, adiou-se para 26 de Junho e agora só
para Dezembro.

Ainda este mês deverão ser feitas apenas alterações pontuais,
sobretudo na linha do Norte - em virtude das obras de modernização a
cargo da Refer - e na linha da Beira Baixa, que está electrificada
até Castelo Branco desde o início de Junho, mas na qual circulam
ainda comboios a diesel. A mudança de tracção para locomotivas
eléctricas permitirá reduzir em 15 minutos o tempo de trajecto entre
aquela cidade e Lisboa.
No resto do país estava previsto o reforço do ramal da Lousa com
automotoras com mais capacidade e a introdução de melhor material no
serviço regional do Alentejo. O comboio azul Porto-Faro deveria
passar a ser feito via Lisboa e não por Beja e no Algarve a CP tinha
a intenção de introduzir horários cadenciados (implicam a passagem
aos mesmos minutos em cada estação).
Os Intercidades para Faro deveriam servir Setúbal e na linha do Douro
a Régua veria aumentar de um para três o número de Intercidades para
o Porto.

Protestos dos autarcas

Uma das maiores alterações estava prevista para a linha do Minho,
onde haveria mais comboios entre Viana do Castelo e Nine, mas à custa
da supressão de comboios directos para o Porto. Uma medida polémica,
já tentada há seis meses, mas que desencadeou os protestos dos
autarcas locais.
Outra alteração controversa é o fim dos comboios regionais entre
Aveiro e Porto, cujas estações intermédias ficariam a ser servidas
apenas pelos suburbanos. Deste modo, de Coimbra para o Porto,
qualquer passageiro que não viajasse de Alfa ou Intercidades seria
obrigado a fazer transbordo em Aveiro.
As rupturas de cargas são, aliás, uma constante na actual oferta da
CP. De Leiria para Lisboa é preciso mudar três vezes de comboio,
tantas como daquela cidade para o Porto. De Torres Vedras para Sintra
é necessário apanhar três comboios. E quem vem de Évora para o
Barreiro é obrigado a mudar no Pinhal Novo.

Na Beira Baixa, o serviço regional de Castelo Branco para Lisboa
obriga a dois transbordos e no Douro a empresa estuda a possibilidade
de fazer parar os comboios em Caíde, onde os passageiros da Régua
mudariam para o Porto.

O presidente da empresa, António Ramalho, anunciou em Fevereiro
passado que o grande objectivo estratégico da CP para 2010 é ser " o
operador líder do sistema de mobilidade em Portugal e o melhor
transportador ferroviário da Península Ibérica". •

E pensarque há 30 anos ser ferroviário era um modo de vida...e chegava a todo o Portugal.

domingo, junho 19, 2005

A caminho de mais um Verão Quente

Já se notam algumas mudanças, outras ideia peregrinas da operadora e, uma clara Inclinação para não ver onde está o Lucro.

Mas vamos por Partes:

Voltou a trás a operadora, na intenção de suprimir o Vigo;Após um episódio rocambolesco, onde acusou a Renfe de pretender acabar com o Vigo,esta respondeu dizendo que não tinha nada a ver com isso,que quem fazia o comboio era a CP, que pelo contrário pretendia mais comboios, e logo vieram também os autarcas da região dizer:- Epá epá, logo em cima das eleições é que veem com essas turras...o comboio fica e pronto!! E lá continua, menosprezado mas continuando a efectuar se pela operadora que disse ter perdido milhares de passageiros naquela linha....depois de ter cortado os dois horários mais importantes da linha...Será que é isto que eles chama ir de encontro ao desejo das populações?


Depois, viu-se que no passado fim-de-semana (muito) grande,forma (nunca mais aprendem)quase apanhados de surpresa, pela grand eprocura de transporte ferroviário para os Algarves, para os Nortes...estc, aquilo era só desdobramentos de Alfas e Intercidades...com carruagens não renovadas!!será que o preço era identico ao do Alfa para um serviço de qulidade inferior?Tenho de Averiguar.


Na Beira-Baixa, depois de concluida a eletrificação até Castelo-Branco não se compreende porque motivo o Intercidades não é rebocado por uma 2600, p ex.?Erro de concepção?

No Alentejo, preparam-se para introduzir as Allan´s nas linhas Alentejanas, mas...
Estas não estão preparadas, para levarme com 45ºem cima, nem para trepidarem violentamente...Outra saga se aproxima.

bem, tou no ir;Dormir, pois estou ensonadíssido.


Portem-se e até breve



Fica Bem

domingo, junho 05, 2005

Mais uma mudança de horário, mais uma bofetada no Caminho de Ferro

É triste, muito triste o que poderá acontecer após 29 de Junho;

Será eliminado o histórico comboio Internacional Porto-Vigo, quase centenário,supostamente pelo motivo do costume," não é rentável;No outro lado, as estatísticas afirmama que não, que o Internacionaljá faz parte da vida de quem usa, da população que o vê passar. Parte de vigo com cerca de duas dezenas de utilizadores e chaga ao destino, no Porto, completamente lotada.

Quem mente?

A frivolidade da operadora terá porém outro motivo:
Com o crescente interesse da operadora ferroviária Argentina, a CP deverá alienar parte do material, maioritariamente Diesel, do seu parque mais antigo.
Antigo não significa obsoleto, pois esse material circula ainda em serviço comercial.Dai, será necessário deslocar material de um local para outro.

Prevê-se que as UDD´s usadas no Minho, e Oeste (e neste Internacional) passem a assegurar a Linha da Lousã, sendo as Automotoras Allan, deslocadas para os Regionais do Alentejo e Algarve,Reformando as velhas Nohab´s no Alentejo,e , no Algarve,dado o Interesse dos Argentinos nas UTD´s 0600, não sei...

Também em outros locais, a operadora de tudo faz, para incitar o uso...do automóvel...e triste e, penso que nem no 3º mundo.
No Minho, terminam os regionais directos de Viana do Castelo para o Porto;Curiosamente, no início deste ano essa intenção tinha sido anunciada, mas perante as queixas dos autarcas, a administração voltou atrás..até agora.
Assim, quem pretender chegar ao Porto vindo de Viana, deverá trocar Em Nine.

Também, com o advento da Eletrificação na Beira Baixa, a CP pretende continaur a levar o Intercidade para Castelo Branco, recorrendo a material Diesel, sendo que só os Regionais, serão efectuados por material elétrico, UTE´s Renovadas.

Por falar em Regionais... um pouco de história;

Há dez anos, era possivel vir de Guarda a Lisboa via beira-baixa sem transbordo.

Há 5 anos anos era possível vir da Guarda a Lisboa,via beira baixa com um transbordo na Covilhã.

Hoje, é possível vir da Guarda a Lisboa via beira baixa com...3 transbordos
.

Quem disse que a Evolução é sempre para melhor? Na CP, é sempre para pior.ATÉ QUANDO!!!!!????