quinta-feira, dezembro 30, 2004

De volta....com saudade....

É uma sensação estranha ao rever fotos com 30 anos, ou mesmo 25, na altura em que o comboio era parte integrante na vida dos povos, que se sentiam abençoados por o comboio passar na terra..hj em dia mesmo que n exista acesso para a povoação os maiorais, com infeliz destaque para Fernando Rotundas...ups..Ruas, elevam o Itinerario Principal 5, com a sua coroa de incontaveis baixas humanas como um bem precioso, onde o citado pode acelerar com o seu bólide...que bela era a Estação De Viseu....o Ramal do Dão....o Sabor, encerrado prepotentemente contra a vontade dos povos queservia que viram ser-lhes retirado um bem precioso.
Sempre porque a estrada supoem os iluminados, e melhor que o Caminho de Ferro...embora metade da Eurpa prove o contrário.
É a mentalidade dos nossos gestoreszinhos que por acaso ganham mais que a média europeia, tem, e pensam que se pode gerir uma companhia ferróviaria, como quem gere uma fábrica de Sapatos.Tenho dito

domingo, dezembro 19, 2004

Flops by Cêpê

Ainda não sei como ficou a iniciativa Cêpê de levar diligentes pais natal à Invicta...mas cheira-me a flop. Eu deveria ter ido, não fosse um percalço que me manteve em terra, mas depois pelas 16, ao tomar o meu café, verifico k em Campanhã pelas 16 horas, uma carruagem Sorefame a decarregar meia duzia de cansados pais natais....

Soube hj que poderá ser reaberto o trço entre Pocinho e Barca D'alva; Nunca devia ter fechado!
Tal como o Troço de via Estreita que ligava Sernada do Vouga a Viseu e que graças ao (endeusado pelo povo ) Fernado Ruas, autarca de Viseu, em virtude do "progresso" trazido pelo advento IP5, a mais famosa assassina do pais,encerrou a linha mais bela da Europa.

É assim a nossa operadora, cuja principal função era servir o povo, o mesmo que lhe paga os bmw´s(e lautos jantares, e cartões de credito e reformas e azelhices) dos administradores, que por acaso tb fazem uma perninha numa ou noutra companhia de camionagem.
Não são pagos para n servirem o povo olhando unicamente para o seu umbigo, anulando serviços e colocando comboios em horários inacreditáveis..

Porque:
-Não se renova o Ramal de Cantanhede?
-Não se fomenta um serviço regional mais eficiente neste ramal e Na linha da Beira Baixa entre Castelo Branco e Guarda?
-Porque não se efectuam circulações de passageiros na linha do Setil?
-Porque não seguem para Lisboa os parcos comboios da Linha do Oeste?
- Porque continua a agonizar a Linha do Vouga??É de bradar aos céus.
Olhai bom povo o que tem feito com o vosso dinheiro...

E muito mais há a apontar....e estes serviçoes reclamados pelas populações , não existem;


Temos de perguntar a comunicação Social para perguntar a operadora e à população o k ela precisa...Pq a Operada pensa que sabe, mas o k a operadora sabe é como desmotivar e confundir o povo,no simples acto de "apanhar o comboio" e quer substitui lo pelo de "apanhar o autocarro...

E vou parar por aki;estou a ficar indisposto...volto amanhã.

terça-feira, dezembro 14, 2004

eis um exemplo de como tudo começa...contestação...encerramento...desculpas....e os inevitáveis autocarros..

População de Serpins contra encerramento da via férrea

Líder do Grupo de Cidadãos admite formas de luta radicais, como o corte de vias
Presidente da Junta de Freguesia diz que está em causa o desenvolvimentoJoaquim Almeida"Queremos aqui o metro ou o comboio. Queremos evoluir". Esta é a exigência unânime da população de Serpins, concelho da Lousã, face a notícias que dão conta da intenção do Governo de encerrar o troço ferroviário entre Lousã e Serpins.
Em declarações ao JN, o presidente da Junta de Serpins, João Pereira, afirmou que "é o desenvolvimento que está em causa". "Se não houvesse caminho de ferro, Serpins não era o que é. Ainda acredito que as pessoas responsáveis não tenham uma visão tão curta, porque Serpins sem caminho de ferro é como um animal castrado".Segundo o autarca, "a luta vai ser nas instituições, mas se isso for esgotado ponderaremos outras tomadas de posição, com conta e medida".Mais clara, a presidente do Grupo de Cidadãos da Lousã, Lurdes Alves, diz que a população está disposta a adoptar formas de contestação radicais contra a intenção do Governo de reduzir o metro ligeiro de superfície no concelho.

"Há uma grande consternação perante o anúncio da medida. As pessoas sentem-se revoltadas e enganadas e estão prontas para equacionar formas de luta radicais, como o corte de vias ferroviárias e rodoviárias", disse à Agência Lusa. Na semana passada foi tornada pública uma nota conjunta dos secretários de Estado do Tesouro e das Finanças e dos Transportes e Comunicações, determinando a exclusão do troço de cinco quilómetros entre Lousã e Serpins da rede do futuro metro ligeiro de superfície, "impondo uma solução rodoviária complementar" ao referido segmento. A população não quer perder um transporte com o qual convive há cerca de 100 anos. Bruno Carvalho vive na Lousã e trabalha em Serpins e defende a ferrovia. "Há muita gente para quem o comboio é o transporte diário", acrescentando que "não tem jeito nenhum haver metro só até à Lousã ".Emília Martins é mais céptica e até considera que "não vai haver metro nem em Coimbra nem em Serpins". "A linha está aberta até aqui, portanto tem que haver comboios", sustenta António Alvelos. E questiona "Como seria depois o transporte? De autocarro?" "Fica mais longe e demora mais tempo. A estrada não presta e é perigosa", concluiu.Comissão de Utentes e PS acusam o GovernoA Comissão de Utentes do Ramal da Lousã (CURL) afirmou-se, ontem, "contra o encerramento do troço Lousã-Serpins", referindo que "o metro é pretexto para matar alegremente o ramal da Lousã". Ao exigir a "preservação e modernização da ferrovia, no seu todo e sem batotas", o CURL defende que as câmaras da Lousã e Miranda do Corvo "devem abandonar de imediato a Metro Mondego e exigir uma solução justa ao próximo Governo".

Também o PS de Coimbra acusou, ontem, o Governo de discriminar o concelho da Lousã, ao pretender suprimir o troço entre a vila e Serpins. "O Governo subverte a origem e a causa da implementação do metro, sem o mínimo respeito pelos autarcas", disse o presidente da Distrital de Coimbra do PS, Victor Baptista. Referiu que esta exclusão do troço Lousã/Serpins constituiu "um pretexto para o Governo não lançar o concurso do metro".