quinta-feira, novembro 24, 2005

...Desleal, Gananciosa...Criminosa? sinónimos de C.P.

Alguém quer saber onde a CP vai buscar os resultados??


Contra o que a lei estabelece, e que vigora expresso nos regulamentos, a operadora usa de uma má interpretação para cobrar um titulo de viagem ao dobro do estipulado na lei. Que dizer da situação, vinda de uma empresa que é uma anedota e una nódoa, face ao que poderia ser...e fazer!

Não é segredo que pretende acabar com o serviço regional, supostamente porque não dá lucro (fácil). Não dá porque não se pretende que dê. a populaçõ não usa o comboio porque este propositadamente não serve as suas necessidades!

É revoltante!

A noticia em baixo.


A CP está a cobrar aos passageiros que utilizam comboios inter-regionais entre Barcelos e Porto-Campanhã o dobro do preço permitido por lei. Esta situação é ainda mais grave se atendermos ao facto de estar a ser praticada há vários anos em toda a rede nacional e lesar com mais veemência os passageiros dos comboios regionais e inter-regionais. Estas são as conclusões de uma investigação levada a cabo nos últimos meses pelo Jornal de Barcelos e que já está a ser analisada pelo Instituo Nacional do Transporte Ferroviário, a entidade que regula o sector.


Para que se perceba melhor como foi possível chegar a este estado de coisas, é necessário recuar a 30 de Junho de 1975, altura em que começa a vigorar a Portaria n.º 403/75, dando assim lugar a uma nova Tarifa Geral de Transportes (TGT). No capítulo respeitante ao preço de transportes, o artigo que estabelece o critério de cálculo do valor dos bilhetes passa a ter a seguinte redacção em algumas das suas alíneas: “As distâncias a considerar no cálculo dos preços são as estabelecidas no ‘quadro das distâncias entre as estações, apeadeiros, paragens e pontos fronteiriços das linhas-férreas, para os percursos em causa’”; e, “Com excepção dos comboios tranvias [urbanos], os preços são calculados por escalão indivisível de 2 km para percursos até 50 km, de 5 km para percursos de 51 km a 200 km e de 10 km para percursos superiores. O escalão encetado é considerado como percorrido.”Em 29 de Março de 1978, 29 de Setembro de 1979 e 31 de Dezembro de 1980, respectivamente, as portarias n.ºs 170, 526 e 1116 alteram algumas disposições da TGT mas, no essencial, o capítulo referente ao preço de transportes não sofre grandes alterações. O mesmo sucede com os arredondamentos, que em qualquer dos textos legislativos o único permitido é, registe-se, o do preço do bilhete. “Os preços são arredondados para os 5$00 imediatamente superiores”, lê-se no diploma em vigor.


A CP está a cobrar aos passageiros que viajam em comboios inter-regionais entre Barcelos e Porto-Campanhã o dobro do preço permitido por lei

Na sequência da introdução da nova TGT e para regulamentar a aplicação desta, a CP procede à restruturação do seu “quadro de distâncias”. É então que nele faz constar que as distâncias a considerar “só podem ser” as “arredondadas” e que “as distâncias reais” constantes no referido quadro “não têm quaisquer aplicações”. Numa outra versão onde se podem “obter distâncias de todos para todos os pontos de paragem”, também ela de Maio de 1990, a CP reforça a ideia. “Os quilómetros indicados [no quadro] são as distâncias reais entre os pontos quilométricos das estações”. No entanto, salienta, “os valores a considerar para efeitos de taxação devem ser arredondados, se for caso disso, para o quilómetro imediatamente superior.” Inadvertidamente ou não, e contrariando o preceituado na TGT, a 1 de Março de 1995 a CP distribui um novo quadro de distâncias onde volta a estabelecer o arredondamento dos quilómetros. “O resultado do cálculo das distâncias, é sempre expresso em termos de quilómetros inteiros. Daí que, finalizadas todas as operações para a determinação da distância, o valor encontrado, ainda com casa decimal, terá de ser arredondado para o quilómetro imediatamente seguinte, se o hectómetro for diferente de zero”. Esta é, aliás, a norma por que ainda hoje todas as bilheteiras da rede nacional se orientam sempre que têm de estabelecer bilhetes manualmente. Já o programa informático de emissão de títulos de transporte aplica-a automaticamente.

Alterações sucessivas da TGT conduziram ao descalabro

Mas se, por um lado, ao arredondar os quilómetros, numa boa parte dos casos, a transportadora ferroviária nacional vem desde há muitos anos cobrando mais do que aquilo que está legalmente autorizada, pelo outro, as alterações que a CP tem vindo a fazer irreflectidamente e sem força legislativa na TGT, agravaram ainda mais este problema.
Atente-se, agora, neste caso. Em 23 de Janeiro de 1995, uma circular da Direcção Comercial de Passageiros da CP faz saber que “foi reduzido o número de escalões de distância nos percursos quilométricos, (…) mas tendo em atenção [note-se este facto] o aumento médio dos preços dos bilhetes comercialmente tido como aceitável.” A partir de então, para distâncias iguais ou inferiores a 50 km, a CP calcula o preço dos bilhetes com base em fracções indivisíveis de 5 km. Dos 50 aos 110 km, o cálculo é feito considerando fracções de 20 km, e por aí em diante. Porém, no ponto 6 do art.º 20, a TGT em vigor estabelece que, “com excepção dos comboios suburbanos (…), os preços são calculados por escalão indivisível de 2 km para percursos até 50 km e de 5 km para percursos de 51 a 100 km…”. O Jornal de Barcelos perguntou ao Ministério dos Transportes qual foi a alteração legislativa que permitiu que se reduzissem o número de escalões de distância nos percursos quilométricos constantes da Tarifa, mas ainda não obteve qualquer resposta.



Ora, na prática, a partir do momento em que a CP procedeu a estas alterações, passando de 2 para 5 km as fracções para viagens até 50 km, e de 5 para 20 km no caso dos percursos entre os 51 e os 110 km, as discrepâncias dos valores dos bilhetes são assustadoras, sobretudo quando se trata de comboios inter-regionais. Até 1997, não existia diferença de preços entre estes e os de categoria regional, no entanto, a partir de 1 de Março daquele ano, “o preço dos bilhetes inteiros e meios válidos para comboios inter-regionais” passou “a ser diferente do preço dos regionais, para distâncias superiores a 50 km”, lê-se na circular 3/96 da mesma Direcção Comercial de Passageiros.
Deste modo, e de acordo com a tabela de preços da CP para comboios inter-regionais, em 2.ª classe, a última fracção de 5 km (46-50) custa 2,70 euros. A fracção imediatamente a seguir (51-70 km) custa, por incrível que pareça, exactamente o dobro: 5,40 euros.

Da ilegalidade à aritmética: o caso de Barcelos

Ao não respeitar o que está legalmente estabelecido pela TGT, e uma vez que o critério utilizado pela CP para calcular o preço dos bilhetes é apenas um e comum a todas as bilheteiras, facilmente se conclui que desde Valença a Vila Real de Santo António, os passageiros, numa boa parte dos casos, pagam mais do que aquilo que a transportadora pode efectivamente cobrar. O caso de Barcelos é paradigmático.
Entre as estações de Porto-Campanhã e Barcelos, a distância real é de 50,3 km. Esta é, também, a extensão constante no “quadro de distâncias” em vigor na CP. Aplicadas as normas previstas na TGT e atenta a tabela de preços da CP, o preço a cobrar por esta viagem num comboio de categoria inter-regional, em 2.ª classe, deveria ser o correspondente à fracção 46-50, uma vez que esta só está completa ao km 51 exclusive (46-47; 47-48; 48-49; 49-50; 50-51). Mas não! Ao aplicar o critério do arredondamento, a CP cobra ao passageiro, mesmo sem que este tenha percorrido os 5 km correspondentes à fracção 46-50, o valor da fracção seguinte (51-70 km = 5,40 euros). E ao fazê-lo, neste caso concreto, a CP está a cobrar aos passageiros que viajam entre Barcelos e Porto-Campanhã exactamente o dobro do preço permitido por lei.
Para a mesma distância, mas em comboios regionais, o valor cobrado pela CP é, igualmente, muitíssimo superior ao que a TGT prevê. A transportadora cobra 4,60 euros quando apenas pode receber 2,70 euros. Ou seja, 70% mais.
A título de exemplo, o mesmo sucede nos seguintes trajectos que envolvem paragens do concelho de Barcelos: Durrães a Vila Nova de Cerveira (50,6 km), Silva a Caminha (50,7), Carapeços a Seixas (50,6), Tamel a Esqueiro (50,5 km) e Barcelos a Moledo do Minho (50,5). Há, no entanto, muitas dezenas de casos com estes em toda a rede ferroviária nacional.

Cobrança é “absolutamente ilegal”

Atendendo à gravidade do que se está a passar, o Jornal de Barcelos apresentou este caso a dois advogados. Deu a conhecer as explicações da CP e da Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT), e pediu-lhes um parecer jurídico. Em ambos os casos, as opiniões são unânimes. Ao incluir no “quadro de distâncias” a obrigatoriedade de arredondar os quilómetros sem que a TGT o preveja, a cobrança efectuada pela CP é “absolutamente ilegal”. O regulamento, entenda-se, “quadro de distâncias, “tem que ter uma obediência cega à lei”, esclarece um dos causídicos.
E se a interpretação dos pressupostos da TGT não levanta dúvidas aos advogados, sobre a aplicação das fracções constantes da tabela de preços da CP a consonância é absoluta. “Não se trata de uma questão legal, mas matemática”, dizem. Se uma fracção tem 5 km e começa ao km 46, “esta só se pode considerar percorrida aos 51 quilómetros, exclusive”.
Por isso, concluem, “uma a uma”, e desde que façam prova com o bilhete, as pessoas “têm o direito” de exigir da CP a restituição dos valores pagos indevidamente.
E é muito amplo este universo de pessoas. É que, em suma, desde há pelo menos 15 anos, sempre que uma distância coincida com o último quilómetro de qualquer uma das 29 fracções quilométricas constantes da tabela de preços da CP, a empresa cobra irregularmente ao passageiro o valor da fracção seguinte.

“Situação não incorre em qualquer irregularidade”, diz a CP

Confrontada com esta situação, a CP invoca “o ponto 4 das Instruções de Utilização do Quadro de Distâncias” – acima transcrito – para assegurar que, aplicando o princípio do arredondamento dos quilómetros, “a situação não incorre em qualquer irregularidade relativa à TGT”. Mais, diz a empresa, “todas as tarifas praticadas pela CP, quer sejam tuteladas ou não, merecem a ratificação da DGTT antes da sua comunicação aos clientes e respectiva entrada em vigor”.
Como a CP omitiu o facto de a TGT não prever qualquer tipo de arredondamento dos quilómetros, o Jornal de Barcelos voltou a confrontar a empresa com novo questionário. Curiosamente, a CP pôs de parte a argumentação utilizada na primeira resposta e invocou o Decreto-Lei 8/93 para dizer, agora, que com a entrada em vigor deste diploma a empresa “pode (…) fixar livremente os preços do transporte”, com excepção do transporte ferroviário urbano e suburbano em percursos inferiores a 50 km. “O preço do transporte ferroviário no percurso em causa [Barcelos – Porto-Campanhã] é, assim, de livre fixação da CP”, argumenta a transportadora.


“Uma a uma” e usando com prova o bilhete, dizem os parceres jurídicos solicitados pelo Jornal de Barcelos, as pessoas “têm o direito” de exigir da CP a restituição dos montantes pagos indevidamente

Igual posição tem a DGTT, a quem o Jornal de Barcelos pediu por duas vezes esclarecimentos sobre este caso. A CP, aliás, sempre chamou a atenção para o facto de “todas as tarifas” serem “do conhecimento da DGTT” sem que esta “nunca” tenha feito “reparos” à “forma de elaboração do preço” dos bilhetes.
De resto, a DGTT mais parece ter concertado com a CP a resposta que apresentou, tão semelhante é a argumentação utilizada por uma e outra. Por outro lado, para rebater os factos apresentados pelo Jornal de Barcelos, a DGTT chega a invocar uma edição do “quadro de distâncias” da CP de 1965, afirmando que se trata do “último documento conhecido que descreve as ‘normas sobre o emprego das distâncias no cálculo dos preços de transporte’”. Ora, este documento a que se refere a DGTT já foi revogado e não é utilizado há, pelo menos, 15 anos!
Depois, ao invocar o Decreto-Lei 8/93, ambas as entidades esquecem que este diploma apenas “procura melhorar o regime de títulos de transportes em vigor, incentivando a criação de títulos de transporte combinados entre empresas, carreiras e modos de transporte”. Nele se diz, até, que os novos bilhetes “serão mais baratos que os actuais”. Para além disso, o referido Decreto-Lei não revoga nem a TGT nem sequer as portarias que entretanto foram sendo publicadas com alterações à Tarifa.
Embora não se tenha pronunciado ainda, o Instituo Nacional do Transporte Ferroviário (INTF) disse ao Jornal de Barcelos que está a analisar com a “atenção necessária” este assunto para, se for caso disso, emitir uma recomendação. Ao INTF, criado em 1998, compete “regular e fiscalizar o sector, supervisionar as actividades desenvolvidas e intervir em matéria de concessões de serviços públicos”.
Para alguns funcionários da empresa, o que a CP está a fazer não é surpreendente. Um inspector de receitas que, por razões óbvias, não se quis identificar, disse ao Jornal de Barcelos que “há muito” que tem vindo a alertar para o facto de os sucessivos aditamentos feitos à TGT pela transportadora “violarem” a lei.

domingo, novembro 20, 2005

Diferença entre E.P e S.A - Case study

Pois....é que dadas situações recentes, na operadora do Costume,não se dá pela diferença,tal é relação que tenta manter junto dos clientes e que, para quem não sabe ainda, tem como lema "Próxima estação: Mudar a Sua Vida"...Esqueceram de informar que era para pior, muito pior. A confirmar a partir de 11 de Dezembro...

E, dai, uma empresa Pública TEM POR OBRIGAÇÃO servir o pais e o povo!!!! o Povo que paga os salários dessas lombrigas que de tédio, passam o tempo a brincar aos tachos!!!! E depois não me venham falar em défice...O défice está na cabeça desses...erm...se vendessemos todos os carros de grande cilindrada que esses individuos dirigem e trocam cada 2 anos, mais um terço do salário desses gestores inuteis, veriam o que era défice....Ah!, em 2004 os Espanhóis esses "sacanas", tiveram "Superavit",essa palavra feia e desconhecida...

E já agora, Aguardamos impacientemente a Liberalização do Transporte Ferroviário,para Mostrar à C.P. o que é rentabilizar o Caminho de Ferro.

por ultimo, actualizem mas não menos importante, actualizem as (e)leituras.Vale a Pena.

http://www.sindefer.pt

segunda-feira, novembro 07, 2005

uma vez mais...uma operadora ferrovária com vocação...para a Destruição!!

Pois...

Muito me doi o coração...É a cortar!É a cortar!!! a Direito e de costas para o povo,para não ter de o encarar,poupando uma desculpa esfarrapada a medida que lhe tira o tapete debaixo dos pés.

no dia 11 de Dezembro, data em que mudam os horários U.I.C. a C.P. vai também mudar os seus horários, nalguns casos, radicalmente.

Depois de ter Vacilado em Junho, quando sugeriu a supressão do comboio Internacional para Vigo a partir de Porto S.Bento, vai finalmente avançar , de fininho,com essa mudança;

Os internacionais deixam de ir a Vigo,Transbordam em Tuy,( não esquecer que a CP é especialista em roturas de carga) Deixam de ser internacionais e passam a parar em todas entre Viana e Valença.

O apeadeiro da Bréa próximo do INATEL, encerra ao serviço, assim como alguns que vêem (ainda) mais reduzida a oferta
-Actualmente o comboio mais rápido entre Valença e Campanha o 853, demora duas horas;Passará a demorar cerca de duas e trinta minutos...
E isto é só uma amostra...e será tudo de fininho,sem ninguem dar por nada,porque isto não é futebol, isto não é pancada, logo não pode ser noticia...(coisas da democracia...)

É Assim que se Desensina a gostar do comboio e a usá-lo e se faz um (grande) favor ao amigo "das carreiras" , ou mesmo para abrir uma empresazita...(ou 13, como aconteceu em 1991.)

(ah...Seixal,ah...Coruche...ah...Montijo.tantos ah´s.....)


Revoltante, Obnóxio...Amanhã,outra posta sobre mudanças brilhantes saidas da cabeça de alguém que ganha mais por mês que eu num ano....democraticamente...(??)

sexta-feira, outubro 28, 2005

Parabéns Caminho de Ferro Português...

Pelos teus 149 anos!!

Cheios de Agruras, paixão por vezes, paixão ainda, de poucos...

Seja o que Deus quiser; À laia de comemoração, anunciou hoje o ministro que o têgevê vai passar pela Ota e ter quatro Paragens até ao Porto.

Finalmente admitiram-se atrasos...finalmente, infelizmente, se deixaram cair as ligações Porto - Vigo, Aveiro - Salamanca e Faro - Huelva.Celebremos a Incompetência.

É uma vez mais a pequenez do artista político Português em acção.

E os bobos Aplaudem.


Os erros do presente pagam-se (bem) no futuro.


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para rir (?)



RECENTEMENTE FOI ENCONTRADO UM BÉBÉ À PORTA DA CP.
OS PRIMEIROS FUNCIONÁRIOS QUE CHEGARAM, ALIMENTARAM O BÉBÉ E APRESENTARAM-NO
AO CG PARA SABER O QUE DEVERIA SER FEITO COM AQUELA CRIANÇA.

O CG EMITIU A SEGUINTE COMUNICAÇÃO INTERNA:

DO: CG
PARA: RECURSOS HUMANOS

"ACUSAMOS O RECEBIMENTO DE UM RECEM-NASCIDO DE ORIGEM DECONHECIDA.
FORME-SE UMA COMISSÃO PARA ESCLARECER:
1ª - SE O ACHADO É PRODUTO DA CASA?
2ª - SE ALGUM FUNCIONÁRIO DA CASA ESTÁ ENVOLVIDO COM O CASO?"

APÓS UM MÊS DE INVESTIGAÇÃO, A DRH ENVIOU À DIRECÇÃO A SEGUINTE COMUNICAÇÃO
INTERNA:

DE: COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO
PARA: DIRECÇÃO

"APÓS QUATRO SEMANAS DE DILIGENTES INVESTIGAÇÕES, CONCLUIMOS QUE O BÉBÉ NÃO
PODE SER PRODUTO DESTA EMPRESA:

MOTIVOS:
-ACTUALMENTE , NA NOSSA EMPRESA NADA É FEITO COM PRAZER OU COM AMOR
-ACTUALMENTE, NA NOSSA EMPRESA JAMAIS DUAS PESSOAS COLABORARAM TÃO
INTIMAMENTE ENTRE SI
-ACTUALMENTE, NA N/EMPRESA NÃO É FEITO NADA QUE TENHA PÉS NEM CABEÇA
-ACTUALMENTE, NA N/EMPRESA JAMAIS É POSSIVEL ALGUMA COISA FICAR PRONTA EM
NOVE MESES!!"

by nohab

quarta-feira, outubro 26, 2005

não há ninguém que ponha travão a estes energumenos que andam a brincar com os direitos das pessoas?

Dar a Cara para Denunciar O Pesadelo de uma Viagem de Intercidades na Beira Baixa .

Sim, não há que estranhar, portugal é mesmo assim...


Transcrevo a carta enviada por e-mail ao Jornal do Fundão, com conhecimento ao vereador da cultura da Câmara Municipal da cidade das cerejas:


Exmo Sr. Director do Jornal do Fundão, Dr. Fernando Paulouro Neves:

No passado domingo dia 23 de Outubro, como é costume, um amigo de Alpedrinha teve a gentileza de me dar boleia até à estação dos Caminhos-de-Ferro do Fundão, para poder embarcar no Intercidades para Lisboa, que pára naquela estação às 15h 51m…

Ao contrário do que era habitual, a bilheteira encontrava-se encerrada, e entrei no comboio sem bilhete e, como eu, dezenas de utentes que ali apanharam a composição, na sua maioria estudantes.

Sentei-me na carruagem 26 e, apercebi-me, estupefacto, que o revisor solicitou a alguns clientes (que tinham entrado no Fundão) que se dirigissem à carruagem 28, com um bilhete que ainda não lhes garantia lugar seguro, pois teria de o confirmar por telemóvel à estação de Castelo Branco.

Ainda sem bilhete e alarmado com aquilo que acabara de observar, embora com a promessa do diligente funcionário de ficar instalado em assento provisório, a confirmar, atravessei o comboio no sentido de chegar à bem-aventurada carruagem 28, que supus estar reservada para estes casos.

Qual não é o meu espanto, quando uma avalanche invade a composição, ostentando o bilhete, afastando os desafortunados fundanenses das cadeiras, decorrendo a viagem até ao Entroncamento em ritmo de “thriller”, num constante saltitar de lugar para lugar, para alguns, tratados como se fossem prevaricadores clandestinos ou meros passageiros penetras. Embora pagando o mesmo que os felizardos que ainda têm bilheteiras ao seu dispor.
Assim se viajou. Sempre na iminência de ter de ceder o lugar a quem chegava munido de comprovativo.

Muita gente não tem nem nunca terá hipótese, por vários motivos, sobretudo os mais idosos, oriundos de um mundo rural em extinção, que a atabalhoada modernidade ocupa com estes mimos de civilizada exigência, acesso à Internet ou ao Multibanco para avisadamente reservar um milagroso ticket.
O que significa que estarão sujeitos às agruras que os argutos e inteligentíssimos gestores das siamesas CP/REFER impõem à populaça.

Como sou consequente com o que defendo, já coloquei num marco de correio dos CTT o meu veemente protesto para a CP.

Solicito e agradeço que o Jornal do Fundão retome esta problemática, porque cada utente da cidade das cerejas está a ser utilizado como cobaia de experiências constrangedoras, tratado como gado transportado em vagons de mercadorias.

Está em causa a qualidade de um serviço, que, pomposamente, o actual primeiro-ministro apregoou aos quatro ventos da comunicação social ter atingido uma melhoria, que merecia celebração mas na realidade é mais um exemplo da sua política de Pinóquio, pois além deste desaforo, os atrasos são constantes.

Não me lembro deste Intercidades (e utilizo-o frequentemente) ter chegado às 19h 30m da tabela. O usual é entrar em Santa Apolónia sempre perto das 20h, o que constitui publicidade enganosa e serviço fraudulento, para aqueles que pagam mais na mira de chegarem mais cedo.

Daqui apelo igualmente a todos os autarcas eleitos para o Executivo e Assembleia Municipal do Fundão, no sentido de defenderem os interesses da população da região postos em causa com este descalabro que têm impactos negativos em termos sociais e turísticos.
A título de exemplo, durante a viagem conversei com um senhor que tem de se deslocar com frequência à capital para se submeter a tratamento oncológico…

Até quando a artificiosa redução de custos das estatísticas manhosas vai sobrepor-se aos direitos básicos que as gerações anteriores conquistaram para podermos viver melhor?

Para quem como eu, e digo-o sem petulância mas com muita mágoa, já viajou nos comboios da Tunísia, que vão de Tunis a Gabès, ou de Tunis a El Kef, Bizerte ou Beja, com bastante agrado pela pontualidade e qualidade dos serviços prestados, Portugal está, por culpa de administrações que preferem não pagar mais uns euros ao bilheteiro do Fundão, no 4º Mundo em termos da linha da Beira Baixa, pois os horários em vigor obrigam os que têm menos possibilidades a fazer esta viagem, mudando várias vezes e demorando muito mais tempo para chegar ao destino pretendido.

Quando será que acordaremos deste pesadelo?

Luís Filipe Maçarico

Parabéns Caminho de Ferro Português...

...Pelos teus 149 anos!!

Cheios de Agruras, paixão por vezes, paixão ainda, de poucos...

Seja o que Deus quiser; À laia de comemoração, anunciou hoje o ministro que o tgv, vai passar pela Ota e ter quatro Paragens até ao Porto.

Finalmente admitiram se atrasos...finalmente, infelizmente, se deixaram cair as ligações Porto - Vigo, Aveiro - Salamanca e Faro - Huelva.

É mais uma vez a pequenez do artista político Português em acção.

E os bobos Aplaudem.


Os erros do presente pagam-se (bem)caros no futuro!

domingo, outubro 16, 2005

voltei...voltei! A norte, a sul, nada de novo

Tchiiiiiiiiii! há quanto tempo eu não vinha aqui...até já devem estar a pensar que está abandonado..

Mas não; Voltei. Tenho é tido uma vida recheada de viagens, descobertas e...noticias desagradáveis afinal, o mais previsível neste pais depressivo...

É até uma característica intrínseca a este nosso Portugal,e por incrível que pareça, há quem tenha orgulho de assim o ser.

Não contesto a forma de governar do nosso primeiro mas, desinvestir no C.F. não me parece o caminho certo.
Depois claro, a (extraordinaria?) suspeita de corrupcção na REFER...

Por outro lado, o bom senso pode mesmo vir a prevalecer, pois (e para desespero do reeleito e mentiroso,Carlos Encarnação)foi já anunciado que a eletrificação da Linha da Lousã pode avançar em detrimento do metrô do Encarnação. Se Deus quiser, há de um dia chegar a Arganil e Seia.

Se Deus, e o governo...receio...se esta Esquerda não o conseguir conseguilo-á a Direita?..

Que esperança para Portugal, para o Seu povo e o Caminho de Ferro?

Temo , uma vez mais, o pior...

Torço, no entretanto, pelas reaberturas do Ramal da Alfândega, no Porto, Da Linha que liga o Setil a Vendas novas.

Rezo para que não encerre, a linha do Leste, até Marvão Beirã...

Porque, uma vez mais esta operadora Ferroviária, em vez de evoluir de prestar um bom serviço, que possa ser usado pelas populações, faz exactamente o oposto.

Torna o serviço prestado cada vez mais desconfortável e irregular, de forma a ter um pretexto para o Encerramento..é Triste...mas é o que tem acontecido ao longo de 20 anos...já era tempo de Acordar e Mudar.

Tua, Sabor, Barca D'Alva, Ramal de Moura, Ramal de Mora, Ramal de Reguengos, linha de Viseu, Linha do Dão...

Mas isto sou só eu a falar

quarta-feira, agosto 24, 2005

A única e Inconfundível...C.P.!!!

Haverá algo mais pateta e com certa vocação para “comic relief” que uma operadora ferroviária que dá pelo nome de Comboios de Portugal?

…Espera….não estão a ver porquê, certo?...ok passo a explicar, convenientemente ilustrando com coloridos episódios que gratuitamente a mesma vai oferecendo.

Supostamente, uma empresa deve ser gerida de forma a rentabilizar os seus activos;
Ora, então se assim é, porque é que em questão de poucos minutos, o Comboio Regional não aguarda o Comboio Intercidades? Estilo o Crónicamente atrasado IC Guimarães, que podendo perfeitamente dar ligação ao Regional proveniente do Entroncamento com paragem em Vila Franca às 23:40 não o faz, aliás, como disse o Sr. revisor:sabe, isto são unidades diferentes, São geridas “de costas voltadas” e como tal teem de dar Prejuízo!Bem…logo me pareceu. Estamos em Portugal.

Outro episódio bastante caricato, para não dizer patético e que ilustra perfeitamente a organização que “reina” naquela casa, passou-se no Algarve, em que, foi composto um comboio para fazer face a um acréscimo de passageiros…tudo estaria bem se….ele tivesse entrado na linha certa;
Os passageiros estranharam o tamanho mas, pensado que seria uma marcha não ligaram; O revisor, vendo aquela aglomeração na outra linha e ninguém naquela em que o comboio entrara….deu a partida…vazio!

O que se passou a Seguir?

Embora tivessem corrido, não foi já possível deter o comboio; houve uma invasão do gabinete do competente chefe da estação que cobardemente fechou a porta, até que, uma hora depois foi providenciado transporte rodoviário para Lisboa…

E assim segue, pacatamente a empresa líder de mercado Ibérico em 2010 (cá por mim com mais 10 em cima e muita sorte) .

Por isso Portugal, não vais levar a mal, mas com pessoas tão rascas à frente de certas empresas, nunca mais vais sair da merda!!!!!

Com licença. Vou ali fazer uma petição para nos tornarmos uma província de Espanha e assim podermos beneficiar do seu Desenvolvimento

domingo, agosto 07, 2005

Vamos todos e em peso! Depende de nós!

Dia 13 de Agosto pede-se que compareçam junto ao antigo Apeadeiro de Lourido na Linha do Tâmega, concelho de Celorico de Basto.

Comunicado da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega de seguida. Porque depende de nós!Pela linha do Tâmega!

Dia 13 de Agosto - 15:00Horas

Encontro com a Comunicação Social, com os grupos parlamentares e as candidaturas às Eleições Autárquicas pelo concelho Celoricense, junto ao antigo Apeadeiro de Lourido, no concelho de Celorico de Basto.

A CDLT vem, junto dos órgãos de Comunicação Social denunciar que o anúncio feito à Comunicação Social pelas Câmaras de Amarante e Celorico de Basto de que vão avançar com a destruição da linha do Tâmega e construir a chamada Ciclovia, colheu esta organização com a maior surpresa e grande estupefacção.

A CDLT denuncia que, a ser verdade as autarquias terem conseguido luz verde da Secretaria de Estado das Obras Publicas, Transportes e Comunicações para executarem os protocolos que lhes permite destruir a linha e construir a Ciclovia, tratar-se-á duma decisão da maior gravidade que só pode ser interpretada como uma confrontação com a luta e os interesses das populações e também uma cedência sem limites aos caprichos e ditames dos Autarcas, sabendo e conhecendo o governo e respectivos órgãos de soberania o que tem sido o comportamento dos Autarcas da Região em todo o processo da linha do Tâmega, arbitrariedades, ilegalidades, abuso de poder autoritarismo e despotismo, não se esperavam decisões deste tipo em época de eleições e passados apenas 3 meses do episódio fascista protagonizado pelo autarca de Celorico de Basto, Albertino Mota que, para silenciar mensagens em defesa da Linha do Tâmega, as eliminou no Fórum do site da Autarquia, e também fez telefonemas para silenciar pessoas que se tinham solidarizado com a CDLT.

Também não se esperava esta atitude do Governo de José Sócrates depois da CDLT ter decidido desmarcar uma manifestação que estava agendada para o mês de Março pelo motivo de que o Governo ainda tinha acabado de entrar em funções.

A CDLT denuncia que a insensibilidade dos Governos do PS para a questão da linha do Tâmega e a luta das populações já vem de longe. Tem a ver com o protocolo de 1985 que contempla o encerramento da linha do Tâmega e foi acordado pelo então Ministro dos Transportes, Eng." Rosado Correia e cujos dirigentes locais do PS nunca se quiseram desligar nem denunciar, tudo fizeram para que as populações abandonassem a luta, como também é do conhecimento publico o episódio da entrega do Museu Ferroviário de Arco de Baúlhe à Autarquia de Cabeceiras de Basto no ano de 2000 quando era 1º Ministro o Eng. Guterres. O Museu foi retirado da esfera da CP por pressão do Autarca Cabeceirense, Joaquim Barreto. O objectivo foi afastar do Museu o ferroviário que também era porta-voz da CDLT.

O Governo do Eng." José Sócrates tomou-se porta-voz da ilegalidade, do arbítrio e da prepotência e vai ter que explicar às populações do Vale do Tâmega como é que declaram legais os protocolos que as Autarquias assinaram com a REFER e que foram considerados ilegais e sem qualquer valor pelo Governo do PSD-PP.

Foi essa a interpretação manifestada à CDLT pelo adjunto do Sr. Secretário de Estado das Obras Publicas Transportes e Comunicações Dr. João Pedro Castro quando concedeu à CDLT uma audiência em 27 de Maio de 2004.

Nessa audiência fomos informados que esses protocolos nem sequer tinham passado pela Secretaria de Estado como também foi considerado ilegal o levantamento dos carris que originou a suspensão do Eng. da REFER.

Também é importante que o Governo saiba que a intervenção da Secretaria de Estado se deveu às preocupações manifestadas pelo Sr. Presidente da Republica, que depois de ter analisado uma exposição enviada pela CDLT denunciando as graves ilegalidades cometidas pelos Autarcas no processo da Linha do Tâmega decidiu pedir a intervenção e a marcação da audiência.

A CDLT contesta também a afirmação do Autarca de Amarante que disse aos órgãos de comunicação social que o projecto turístico da Linha do Tâmega não era economicamente viável.

A CDLT denuncia que este autarca e os restantes sempre se opuseram à reabertura da Linha e sempre impuseram como única alternativa a Ciclovia e nunca aceitaram sequer discutir o projecto nem com o Sr. Ghram Garnel.

Quanto ao projecto, ele foi apresentado em 1992 e foi defendido ao longo dos anos pela ADESCO (Associação para o Desenvolvimento do Vale do Douro e Vale do Tâmega) como único projecto capaz de viabilizar economicamente a região.

A CDLT denuncia também que, até hoje, os autarcas não se dignaram responder ao repto lançado pela CDLT para explicarem aos cidadãos do Vale do Tâmega o tipo de benefícios económicos e desenvolvimento económico e social que a chamada Ciclovia vai trazer para a região. Também não responderam o porquê de terem recusado associar-se ou dar um tostão que fosse para o Projecto de reabertura da linha e têm milhões para a Ciclovia e para recuperar todo o património que com a sua atitude obrigaram a que ficasse ao abandono e ao vandalismo provocando a sua destruição ao longo destes 15 anos.

A CDLT reafirma que a atitude do governo não vai calar a luta das populações e assim esta comissão marca para o próximo dia 13 de Agosto, pelas 15 horas um encontro com a Comunicação Social, com os grupos parlamentares e as candidaturas às Eleições Autárquicas pelo concelho Celoricense, junto ao antigo Apeadeiro de Lourido, no concelho de Celorico de Basto.

Vamos mostrar como vivem isolados e abandonados os cidadãos desta aldeia depois de lhe ter sido tirado o comboio e nem sequer lhes terem garantido a ligação à aldeia por autocarros tal como tinham avisado e garantido os autarcas no chamado Acordo de Braga de 1998.

Pela defesa da linha do Tâmega, do bem-estar das populações e pelo desenvolvimento integrado da Região.

Celorico de Basto, 26 de Julho de 2005.

sábado, agosto 06, 2005

Mais umas Estórias....para rir ou...


Pois é…Não desapareci nem fui a banhos como o povão, mas sim sofro de um mal chamado falta de tempo. Algumas viagens, algumas “explorações”.

Agora, não é necessária grande trabalheira pq as noticias vêem ter connosco, cada uma mais mirabolante que a outra. Nem sei por onde começar, num país em que o comboio é visto como uma curiosidade muitas vezes, visão outras tantas, fomentada pelos grandes decisores e outros políticos.


Começo por uma noticia já antiga, umas duas semanas, mas que acho que devia ficar registada para os “entendidos” .

Reza a História que a electrificação da Linha da Beira-Baixa entre Mouriscas-A e Castelo Branco foi inaugurada por José Sócrates.
Este teve direito a uma locomotiva da série 5600, as mais potentes actualmente em serviço, só para assegurar que tudo corria bem, pois em testes anteriores locomotivas de tracção eléctrica, tiveram alguma dificuldade a chegar à capital da Beira Baixa;

Assim tudo correu pomposamente bem, com uma carruagem de 1ª classe dedicada ao PM e seu Séquito.
Chegado a Castelo Branco saiu a pérola do dia:

A partir de agora os passageiros já não precisam de sair do comboio e voltar a entrar”

Alguém diga ao homem que no Entroncamento só se trocava de locomotiva, não de carruagens!!!

Depois….prometeu que a linha da Beira Baixa estará pronta e electrificada até 2007…

Se até Castelo branco, num troço de cerca de 100 km demorou quase 5 anos, à estonteante velocidade de 55mt´s por dia… mais uma vez,teme-se o pior. A ver vamos.



A rábula seguinte, não é para rir…mas é patética.


Após o episódio acima o IC da Beira Baixa, da Manhã, foi recolocado as 07:00 depois de um vai, não vai onde estava a partir pouco depois do IC da Beira Alta, ora, dias antes, alguém comprou um bilhete para o IC…e chegado o dia…onde está ele?

Já tinha partido e estava perto do Entroncamento!

Os passageiros seguiram, sem prejuízo para os seus destinos, uma vez que semelhante caso também aconteceu com o IC Faro, de Táxi!!!!


Ah, como eu “adoro” a Comboios de Portugal (CP) e a sua organização interna!!!!

domingo, julho 24, 2005

O Caminho de Ferro que temos...não o que queremos


O que nos fizeram

Porque este ódio, desdém, desapreço pelo Caminho-de-Ferro, que nos levou o bem mais precioso e genuíno em troca de um suposto Pseudo-Progresso que ninguém quis, mas que foi imposto, à força como nem no outro tempo se vira, recorrendo à violência Física e psicológica sobre as populações;

Porquê?....É isto o progresso que queremos? Será o progresso sinónimo de Desumanidade e desertificação?

Era mais feliz esse povo há 20anos atrás quando todos os dias ouvia ao longe o comboio silvar à entrada da estação, trazendo boas novas de além levando saudades…

Hoje, só traz lágrimas de saudade…vandalizado, esquecido…porquê….

Não tinha de ser assim… Levaram uma grande parte de nós, deixaram-nos em uma mágoa que teima em não partir enquanto o comboio não voltar.

quarta-feira, julho 06, 2005

Mais um caso Anormal....para um autarca também ele...

De seguida anexo notícia do Jornal Publico sobre Viseu:
É pois Viseu a maior cidade Europeia sem comboio....que eu saiba (mas não é para ser lembrado, ao que parece) Viseu já teve Caminho-de-Ferro, inglóriamente encerrado, em 1 de Janeiro de 1990...comentários para que? Já nem o edificio da estação existe, substituido por uma rotunda no final de uma megalómana Avenida...da Europa.

Agora, tão pouco tempo passado e depois de o Autarca se ter batido pelo encerramento do Camnho de ferro, vem dizer que há muito que se bate para trazer o comboio para Viseu (!!) (perdoem-me o que se segue:) QUEM TE BATIA ERA EU, MEU SACANA!!!! E DE TAL FORMA QUE FICAVAS A PENSAR COMO DEVE SER.

E, o desfecho é sempre o mesmo...ou quase. Veja-se Mansfield.

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PUBLICO
4.7.05
CARLOS CIPRIANO

Expectativas sobre a alta velocidade têm comprometido solução mais
rápida e barata da ligação da cidade à Linha da Beira Alta. "Viseu é
a maior cidade da Europa continental que não é servida pelo caminho-
de-ferro", disse ao PÚBLICO o especialista em Transportes Manuel Tão,
à margem do 4.° Encontro da Transportes em Revista, que se realizou
na terça-feira em Lisboa. "Causa perplexidade como é que, tendo
sempre existido disponibilidades financeiras para beneficiar os eixos
rodoviários de centros urbanos com mais de 90 mil habitantes, como
Viseu, tem prevalecido uma completa ausência de vontade política para
colmatar a pouca distância que separa a cidade da modernizada Linha
da Beira Alta", acrescentou o mesmo especialista, que
considera "absurdo" estar-se à espera da linha do TGV Aveiro-
Salamanca, "que provavelmente demorará décadas a ser construída",
para acabar com este isolamento.

Doutorado em Economia de Transportes, Manuel Tão diz que voltar a
ligar Viseu à rede convencional "deveria constituir um desígnio
nacional nas políticas de obras públicas prioritárias dos anos
próximos, aproveitando-se o facto da região permanecer elegível para
Fundos Europeus de Objectivo I, no próximo Quadro Comunitário de
Apoio".

No entanto, a Refer, no seu plano de investimentos para 2005, não tem
qualquer verba afecta para estudar sequer esta ligação, embora exista
já algum trabalho feito sobre a possibilidade de se construir um
desvio à Linha da Beira Alta, entre Mangualde e Nelas (ou Santa Comba
Dão), para servir Viseu.

De acordo com Rui Reis, porta-voz da empresa gestora de infra-
estruturas ferroviárias, a questão do isolamento de Viseu está a ser
considerada no âmbito do projecto da alta velocidade, que prevê um
corredor de TGV entre Aveiro e Salamanca, a construir entre 2011 e
2015.

Esta foi, de resto, a promessa do Governo de Durão Barroso, embora o
cumprimento daquelas prazos pareça hoje pouco crível, dado que os
recursos disponíveis têm sido aplicados no desenvolvimento das linhas
Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid. Manuel Tão diz que não há "perspectivas
reais" de o acesso de Viseu à rede de alta velocidade ver o início
das obras "antes de 2020" e a exploração do sistema a arrancar "antes
de 2025".

Lembra que o projecto da alta velocidade custa 2,2 mil milhões de
euros, enquanto a simples ligação de Viseu à Linha da Beira Alta, em
rede convencional, nunca ultrapassaria os 250 milhões de euros,
poderia beneficiar de uma comparticipação do Feder de 34 por cento a
fundo perdido, e ficar concluída em 2012.

Actualmente, a cidade é servida pelas estações de Nelas e Mangualde,
mas com uma estação a construir na zona do Hospital de S. Teotónio ou
do Palácio dos Desportos, a viagem Viseu-Lisboa, num comboio
Intercidades convencional, poderia demorar apenas duas horas e 30
minutos. "Isso tornaria o transporte ferroviário atractivo e
retiraria, seguramente, um trânsito significativo da estrada", prevê
Manuel Tão. Por outro lado, este especialista adverte que esta
solução não era incompatível com o projecto do TGV, desde que a
estação a construir fosse concebida para funcionar como plataforma
intermo-dal, onde pudessem coexistir a alta velocidade e a ferrovia
clássica.

Viseu ficou sem comboios no dia l de Janeiro de 1990, quando fechou a
Linha do Vouga, que ligava a cidade a Aveiro. O ramal para Santa
Comba Dão já tinha sido encerrado em 1988.

Fernando Ruas retoma exigência da ligação ferroviária
MARIA ALBUQUERQUE

Associação empresarial defende "linha de velocidade alta", mas "muito
longe do TGV". Comerciantes consideram que ligação ferroviária seria
benéfica para o sector.

Ver regressar o comboio a Viseu é uma velha aspiração do presidente
da câmara, Fernando Ruas, que não deixa de sublinhar que esse é um
investimento da competência da administração central. Confrontado com
as declarações de Manuel Tão, especialista em Transportes, o autarca
social-democrata considerou que, provavelmente, "está na altura de
voltar à antiga reivindicação". "Se é um especialista que diz isso,
então acho que devemos insistir. Esse é um investimento que não
depende de nós, mas do Governo, por isso a reivindicação não deve
passar só pela câmara, mas também pelos deputados eleitos para a
Assembleia da República, que são os interlocutores do distrito junto
da administração central", realçou ao PÚBLICO.

Fernando Ruas lembrou que, "no final do Governo PS de António
Guterres e princípio do [executivo PSD] de Durão Barroso", a câmara e
a CP - Caminhos-de-Ferro Portugueses desenvolveram um projecto que
previa a ligação da cidade à Linha da Beira Alta, em Mangualde ou
Nelas. "Essa ligação estava definida, eu vi o projecto. Chegou a ser
colocada uma verba em PIDDAC e depois foi retirada, com o argumento
de que não valia a pena duplicar investimentos, dado que o TGV ia
passar em Viseu", afirmou.

O projecto inicial previa que a estação ficasse localizada ou na
freguesia de Ranhados ou na de Fragosela, ambas fora do perímetro
urbano. A solução não agradou à CP, que impôs como condição a
instalação de uma estação na cidade, alegando que só assim o comboio
seria rentável. A ideia agradou a Fernando Ruas, que projectou fazê-
la nas proximidades da segunda circular, inaugurada há menos de um
mês.

"Este projecto tinha na altura um investimento previsto [por parte do
Estado] de 125 milhões de euros, o que até não me parece muito",
disse Ruas, vincando que a condição imposta pela câmara era que a
ligação contemplasse o transporte de mercadorias e de passageiros,
com pendulares directos Viseu-Lisboa e Viseu-Paris. "Aceitámos o
argumento de que não valia a pena duplicar investimentos e que o TGV
seria uma solução adequada, mas, ultimamente, tenho lido e ouvido
muitos defensores do 'T deitado' [que consiste num eixo Lisboa-Porto-
Vigo]", lamentou.

AIRV defende "velocidade alta"

O presidente da AIRV -Associação Empresarial de Viseu, Luís Paiva,
declarou ao PÚBLICO que existem posições muito antagónicas entre
diferentes especialistas, todas com "argumentos válidos". "O que a
AIRV defende é uma linha de transporte de velocidade alta, muito
longe do TGV [que permite velocidades de 320 quilómetros por hora].
Transporte de velocidade alta significa que, com mercadorias, circula
entre os 150 ou 180 quilómetros hora, sendo que a mesma estrutura
permite circular a 250 quilómetros por hora com passageiros",
explicou. Além disso, Luís Paiva recordou que "a Linha da Beira Alta
não tem a bitola europeia". "Se não houver a definição do modelo
técnico e do trajecto, se não houver força política, é natural que,
face ao estado das finanças públicas, estes investimentos vão sendo
preteridos", lamentou.

Já o presidente da Associação de Comerciantes de Viseu,
GualterMirandês, não tem dúvidas de que uma ligação ferroviária à
cidade iria beneficiar o sector comercial do concelho. "A
palavra 'absurdo' [utilizada para o facto de se estar à espera do TGV
Aveiro-Salamanca] talvez seja demasiado forte, mas [a ligação à Linha
da Beira Alta] é uma reivindicação justa. A cidade já tem boas
ligações rodoviárias, mas as ferroviárias são extremamente más",
sublinhou. "O sector comercial precisa de uma ligação ferroviária
urgente, seja através do TGV ou de outra qualquer, porque quanto mais
ligações houver, melhor", acrescentou. •

O exemplo de Mansfield

O isolamento ferroviário de Viseu assemelha-se multo ao caso da
cidade Inglesa de Mansfield (na região de Nottingham), que, com os
seus 85 mil habitantes, foi até ao fim da década de 90 o maior centro
urbano da União Europeia sem caminho-de-ferro. Mansfield foi privada
do transporte ferroviário nos anos 60, quando se desmantelaram multas
linhas regionais em toda a Grã-Bretanha.

Mais tarde, com o aumento demográfico, foi-se tornando claro que a
situação da cidade era Insustentável, pois tinham-se construído
itinerários principais e vias rápidas que se encontravam em
congestionamento permanente. O Governo de Londres autorizou então a
reabertura da linha de Mansfield, tendo sido necessário reassentar a
via por completo e reconstruir estações desaparecidas do mapa quase
três décadas antes.

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Palavras para quê; É um autarca Português!!

quinta-feira, junho 30, 2005

Carlos Encarnação não quer eletrificação na L. da Lousã

And the oscar goes to....CARLOS ENCARNAÇÃO,Pela atitude mais patética,intransigente,e megalómana...

Agora a sério...deem qquer coisa ao homem poruqe coitado, já começa a não bater bem...

DIÁRIO DAS BEIRAS

23-05-2005
Ana Luísa Barroso

Ramal da Lousã – Encarnação não quer electrificação


O presidente da Câmara de Coimbra considera que o atravessamen- to da cidade por um comboio é “pior” do que a supressão do troço do metro que ligaria Lousã a Serpins.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), o social–democrata Carlos Encarnação, manifestou–se ontem contra a electrificação do ramal da Lousã e disse que a autarquia tudo vai fazer para se opor a esta solução, caso ela venha a ser equacionada pelo novo Governo, que cancelou, recentemente, o concurso público internacional do metro ligeiro de superfície (MLS) de Coimbra.
“A CMC não concebe a cidade sem o metro. Se avançarem com a electrificação, a câmara não está interessada. Não está interessada em ter um comboio electrificado a atravessar a cidade”, afirmou o autarca aos jornalistas, pouco antes do início da reunião quinzenal do executivo camarário.
Insistindo que a autarquia a preside “não tem outro interesse que não seja o metro”, Carlos Encarnação diz rejeitar, desde já, o atravessamento da cidade por um comboio solução que considera “aberrante”. “É pior o atravessamento de Coimbra por um comboio do que a supressão do troço Serpins–Lousã”, disse, considerando a solução Lousã–Miranda–Coimbra “não era um mal menor, era um bem maior”.
Recorde–se que o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, decidiu cancelar o concurso, decisão baseada na recusa da assinatura de protocolos pelas câmaras da Lousã e Miranda do Corvo, que discordaram do facto de ter sido excluído do traçado do MLS o percurso entre Serpins e Lousã, por razões de natureza económica. Sobre a decisão, Carlos Encarnação diz ainda não ter recebido qualquer comunicação oficial, nem enquanto presidente da CMC, nem enquanto presidente da Assembleia Geral da sociedade Metro Mondego (MM).
A decisão governamental levou mesmo o autarca de Coimbra a pedir “seriedade” ao Estado, uma vez que, segundo afirmou, é mentira que a não subscrição das câmaras envolvidas anularia o concurso. “Havia era uma suspensão e as partes teriam ainda 15 dias para chegar a um consenso”, explicou, considerando que se o Governo entendia como justa a pretensão de manter o troço Lousã–Serpins, deveria ter introduzido “elementos de correcção”, o que implicaria também correcções financeiras. “Bastava ao Estado arcar com as responsabilidades em termos monetários e depois fazia a festa”, disse.
Já durante a reunião da CMC, o vereador socialista Luís Vilar disse apoiar o MLS “no seu traçado inicial”, com a ligação até Serpins e com a avenida Armando Gonsalves, que estabelece a ligação aos Hospitais da Universidade (HUC), atravessada à superfície.
A possibilidade de atravessamento daquela avenida por túnel levou, mais uma vez, Vilar a alvitar que estará contra uma eventual especulação imobiliária que pode resultar dessa pretensão.
O vereador da CDU, Jorge Gouveia Monteiro, alertou para o facto de se estar a “pôr em risco um importante investimento para a cidade”. “Não faltará quem prefira a 25.ª ponte sobre o Tejo ou a 14.ª ponte sobre o Douro em detrimento do MLS em Coimbra”, afirmou.


ou então uma viagem a uma CIDADE EVOLUIDA DO 1º MUNDO porque COIMBRA...emais não digo, tenho é PENA dos CONIMBRICENSES...

segunda-feira, junho 20, 2005

Exemplo de bom Serviço

É só um desabafo, mas ilustra bem o como a Operadora (des)governa o serviço ferroviário Nacional:

Ateção que ao serem efectuados estudos de Viabilidade estes serviços GARANTIDAMENTE SERIAM CONSIDERADOS RENTÁVEIS.

- Covilhã - Salamanca.
- Beja -Moura.
- Caldas -Lisboa Entrecampos (em regime cadenciado).
- Barreiro-Setúbal (eletrificado, em regime suburbano).
- Covilhã -Porto
- Reabilitação do troço Pocinho - Barca-D'Alva.
- Évora-Estremoz.
- Reabilitação da Linha do Vouga, mantendo a VE.
- Linha do Tâmega

Acima de tudo, fim às Roturas de Carga.

A exploração túristica de parte destas linhas é altamente viável;Não existe qualquer intenção de exploração túristica , mesmo quando a viabilidade salta aos olhos.

Porque temos de estar subjugados ao automovel?

Não temos direito de Optar?

Temos assim tanta vontade de arriscar a vida nas famosas AE´s portuguesas?

É triste que quem governa veja o comboio como o transporte de quem não tem dinheiro para comprar um automóvel, e onde a gestão é feita de forma Alheada das necessidades do utilizador... (e quem tem um paga 70% do valor do combustivel,ao estado, e 40% do valor do automóvel...ao Estado!)...Mas como (dizem)é chique andar de carro...Para mim não é mais do que um campónio simplório...

Alguém tem argumentos para contestar estas afirmações?

Vou trabalhar para (tentar,gratuitamente)alterar o ponto de vista Português...

"Thank you for listening"

Porque será que não me causa Surpresa?

Mais uma vez, não me surpreende que a CP, cheia de "problemas técnicos" em que o unico perdedor é o Cliente,brindado com um serviço cada vez mais ineficiente,tenha tanta dificuldade em por em marcha a hercúlea tarefa de alterar horários.
Será uma grande mudança;Será para melhor, ou será....
Agora ser melhor operadora Ibérica por este andar é que...(ah ah ah ah....tava mesmo a precisar de me rir um pouco).

De seguida noticia do Público de 20.06.05

CP falha nova oferta ferroviária ainda em Junho
PUBLICO 20.6.05

CARLOS CIPRIANO
Novos horários dos comboios já foram adiados seis vezes

A CP adiou para o fim deste ano a entrada em vigor de uma nova oferta
ferroviária que anda a ser preparada há oito meses e já teve seis
datas previstas. Até há poucos dias a meta era 26 de Junho.
A empresa nunca se comprometeu publicamente com nenhuma data e o seu
porta-voz, Rui Lucena Marques, disse ao PÚBLICO que apenas "existe um
conjunto de simulações e estudos de alterações de horários que estão
a ser alvo de uma análise pormenorizada", não havendo ainda "nenhuma
tomada de decisão".

Contudo, a oito dias da data marcada para adaptar a sua oferta
comercial, a empresa não tem preparada nenhuma campanha publicitária
para informar os seus clientes. O orçamento previsto para 2005 em
comunicação e imagem é o maior de sempre da história da CP - oito
milhões de euros.

Os novos horários estiveram previstos inicialmente para 14 de
Dezembro, mas foram adiados para 9 de Janeiro. Seguiram-se 27 de
Fevereiro e 6 de Março, até que se assentou a data de 19 de Junho
como definitiva. Finalmente, adiou-se para 26 de Junho e agora só
para Dezembro.

Ainda este mês deverão ser feitas apenas alterações pontuais,
sobretudo na linha do Norte - em virtude das obras de modernização a
cargo da Refer - e na linha da Beira Baixa, que está electrificada
até Castelo Branco desde o início de Junho, mas na qual circulam
ainda comboios a diesel. A mudança de tracção para locomotivas
eléctricas permitirá reduzir em 15 minutos o tempo de trajecto entre
aquela cidade e Lisboa.
No resto do país estava previsto o reforço do ramal da Lousa com
automotoras com mais capacidade e a introdução de melhor material no
serviço regional do Alentejo. O comboio azul Porto-Faro deveria
passar a ser feito via Lisboa e não por Beja e no Algarve a CP tinha
a intenção de introduzir horários cadenciados (implicam a passagem
aos mesmos minutos em cada estação).
Os Intercidades para Faro deveriam servir Setúbal e na linha do Douro
a Régua veria aumentar de um para três o número de Intercidades para
o Porto.

Protestos dos autarcas

Uma das maiores alterações estava prevista para a linha do Minho,
onde haveria mais comboios entre Viana do Castelo e Nine, mas à custa
da supressão de comboios directos para o Porto. Uma medida polémica,
já tentada há seis meses, mas que desencadeou os protestos dos
autarcas locais.
Outra alteração controversa é o fim dos comboios regionais entre
Aveiro e Porto, cujas estações intermédias ficariam a ser servidas
apenas pelos suburbanos. Deste modo, de Coimbra para o Porto,
qualquer passageiro que não viajasse de Alfa ou Intercidades seria
obrigado a fazer transbordo em Aveiro.
As rupturas de cargas são, aliás, uma constante na actual oferta da
CP. De Leiria para Lisboa é preciso mudar três vezes de comboio,
tantas como daquela cidade para o Porto. De Torres Vedras para Sintra
é necessário apanhar três comboios. E quem vem de Évora para o
Barreiro é obrigado a mudar no Pinhal Novo.

Na Beira Baixa, o serviço regional de Castelo Branco para Lisboa
obriga a dois transbordos e no Douro a empresa estuda a possibilidade
de fazer parar os comboios em Caíde, onde os passageiros da Régua
mudariam para o Porto.

O presidente da empresa, António Ramalho, anunciou em Fevereiro
passado que o grande objectivo estratégico da CP para 2010 é ser " o
operador líder do sistema de mobilidade em Portugal e o melhor
transportador ferroviário da Península Ibérica". •

E pensarque há 30 anos ser ferroviário era um modo de vida...e chegava a todo o Portugal.

domingo, junho 19, 2005

A caminho de mais um Verão Quente

Já se notam algumas mudanças, outras ideia peregrinas da operadora e, uma clara Inclinação para não ver onde está o Lucro.

Mas vamos por Partes:

Voltou a trás a operadora, na intenção de suprimir o Vigo;Após um episódio rocambolesco, onde acusou a Renfe de pretender acabar com o Vigo,esta respondeu dizendo que não tinha nada a ver com isso,que quem fazia o comboio era a CP, que pelo contrário pretendia mais comboios, e logo vieram também os autarcas da região dizer:- Epá epá, logo em cima das eleições é que veem com essas turras...o comboio fica e pronto!! E lá continua, menosprezado mas continuando a efectuar se pela operadora que disse ter perdido milhares de passageiros naquela linha....depois de ter cortado os dois horários mais importantes da linha...Será que é isto que eles chama ir de encontro ao desejo das populações?


Depois, viu-se que no passado fim-de-semana (muito) grande,forma (nunca mais aprendem)quase apanhados de surpresa, pela grand eprocura de transporte ferroviário para os Algarves, para os Nortes...estc, aquilo era só desdobramentos de Alfas e Intercidades...com carruagens não renovadas!!será que o preço era identico ao do Alfa para um serviço de qulidade inferior?Tenho de Averiguar.


Na Beira-Baixa, depois de concluida a eletrificação até Castelo-Branco não se compreende porque motivo o Intercidades não é rebocado por uma 2600, p ex.?Erro de concepção?

No Alentejo, preparam-se para introduzir as Allan´s nas linhas Alentejanas, mas...
Estas não estão preparadas, para levarme com 45ºem cima, nem para trepidarem violentamente...Outra saga se aproxima.

bem, tou no ir;Dormir, pois estou ensonadíssido.


Portem-se e até breve



Fica Bem

domingo, junho 05, 2005

Mais uma mudança de horário, mais uma bofetada no Caminho de Ferro

É triste, muito triste o que poderá acontecer após 29 de Junho;

Será eliminado o histórico comboio Internacional Porto-Vigo, quase centenário,supostamente pelo motivo do costume," não é rentável;No outro lado, as estatísticas afirmama que não, que o Internacionaljá faz parte da vida de quem usa, da população que o vê passar. Parte de vigo com cerca de duas dezenas de utilizadores e chaga ao destino, no Porto, completamente lotada.

Quem mente?

A frivolidade da operadora terá porém outro motivo:
Com o crescente interesse da operadora ferroviária Argentina, a CP deverá alienar parte do material, maioritariamente Diesel, do seu parque mais antigo.
Antigo não significa obsoleto, pois esse material circula ainda em serviço comercial.Dai, será necessário deslocar material de um local para outro.

Prevê-se que as UDD´s usadas no Minho, e Oeste (e neste Internacional) passem a assegurar a Linha da Lousã, sendo as Automotoras Allan, deslocadas para os Regionais do Alentejo e Algarve,Reformando as velhas Nohab´s no Alentejo,e , no Algarve,dado o Interesse dos Argentinos nas UTD´s 0600, não sei...

Também em outros locais, a operadora de tudo faz, para incitar o uso...do automóvel...e triste e, penso que nem no 3º mundo.
No Minho, terminam os regionais directos de Viana do Castelo para o Porto;Curiosamente, no início deste ano essa intenção tinha sido anunciada, mas perante as queixas dos autarcas, a administração voltou atrás..até agora.
Assim, quem pretender chegar ao Porto vindo de Viana, deverá trocar Em Nine.

Também, com o advento da Eletrificação na Beira Baixa, a CP pretende continaur a levar o Intercidade para Castelo Branco, recorrendo a material Diesel, sendo que só os Regionais, serão efectuados por material elétrico, UTE´s Renovadas.

Por falar em Regionais... um pouco de história;

Há dez anos, era possivel vir de Guarda a Lisboa via beira-baixa sem transbordo.

Há 5 anos anos era possível vir da Guarda a Lisboa,via beira baixa com um transbordo na Covilhã.

Hoje, é possível vir da Guarda a Lisboa via beira baixa com...3 transbordos
.

Quem disse que a Evolução é sempre para melhor? Na CP, é sempre para pior.ATÉ QUANDO!!!!!????

terça-feira, maio 31, 2005

O desespero do Autarca

De seguida, noticia veiculada pelo Diário Regional "As Beiras"

Já falta pouco.! :D

Depois da dissolução do Concurso, mais dificil será a dissolução dos tachos;




30-05-2005
António Alves


METRO – Encarnação (des)espera até quinta-feira


O presidente da Câmara Municipal de Coimbra vai esperar até dia 2 de Junho pela prorrogação da suspensão do concurso internacional do Metro Mondego.

A Sociedade Metro Mondego realizou ontem a primeira Assembleia Geral após o anúncio do Governo da suspensão do concurso internacional do Metropolitano Ligeiro de Superfície. Uma reunião que durou pouco mais de meia hora e onde estiveram presentes todos os membros da sociedade. Em cima da mesa estava uma ordem de trabalhos onde constava a apreciação geral do trabalho desenvolvido pela administração e a votação do plano de actividades para 2005, já que o ponto relativo à deliberação sobre a composição e instalação do Conselho Consultivo foi retirado.
Em relação ao trabalho desenvolvido pela administração da Metro Mondego, a Câmara Municipal da Lousã foi a única que mostrou a sua discordância, ao votar contra, enquanto o Estado se absteve. Quanto ao Plano de Actividades, ficou aprovada a proposta do parceiro Estado de coordenar este documento com o desenvolvimento do projecto.
À saída desta reunião, Carlos Encarnação mostrou o seu descontentamento pela decisão do Governo em suspender o concurso público internacional. O autarca espera, desta forma, que a actual maioria “prorrogue a suspensão que termina dia 2 de Junho”. Caso não o faça, Carlos Encarnação referiu que “será legítimo concluir que o Governo não tem interesse em realizar o projecto”.
O autarca, que se reuniu no dia 24 de Maio com a secretária de Estado dos Transportes, considera que existem condições para modificar “as condições que não estão de acordo com as autarquias de Miranda do Corvo e Lousã”. “Começam a ser demasiados problemas”, disse, após recordar que durante o seu mandato à frente da autarquia já conheceu quatro primeiro–ministros.
Desta forma, o presidente da câmara quer uma resposta, por escrito, do Governo sobre o que pretende fazer em relação ao projecto. Se tal não chegar até quinta–feira, o autarca enviará no dia seguinte um novo pedido de esclarecimento com prazo definido, remetendo para depois dessa data uma posição oficial e que poderá passar pela saída dos órgãos sociais da Sociedade Metro Mondego. Mas garante: “Não aceitarei qualquer solução contra os interesses de Coimbra”.

sexta-feira, maio 27, 2005

Futuro, esse Amanhã Incerto...

Não tenho tido muito tempo para postar, mas mantenho-me ao corrente dos acontecimentos; Seja do terramoto político e consequente troca de acusações,em Coimbra devido ao coancelamento do concurso internacional do Metro da Lousã,ou da mais recente "eco-coisa para bicicletas e outros que tais",ou ainda da intenção de Converter o a Linha do Corgo entre Vila-Real e Chaves, numa distância de 70km,numa destas aberrações que só servem para de todo inviabilizar a reabertura das ditas,uma vez que os carris desaparecem (ou simplesmente, passam com o betão e o alcatrão por cima dos canais que já foram ferrovários,para tentar que a população perca a memória; É um hábito useiro e Vezeiro do nosso já conhecido "Chico Rotundas", Autarca em Biseu e pres. da ass. Port.Municipios.

Voltando à tempestade que se abateu sobre Coimbra:

O Sr. Carlos Encarnação terá decerto sido inspirado por alguns Caciques do Norte e Ilhas; Só assim se entende as declarações que tem feito à comunicação Social, as pressões e ameças subliminares que tem feito passar, como se não houvesse vida no distrito para além do Metro, que aliás preside;

Numa altura em que o país pede contenção de despesas, lá vai o M.M. insistir no Mega projecto dinamizador, importante, blá-blá,blá-blá....chega ao ponto de acusar o Estado de desinvestir em Coimbra para iinvestir nas capitais, chegado à "fase da negação,afirma lacónico: Oficialmente não fui informado de nada,o que sei soube-o pela Comunicação Social. continuo em funções e prontos lá entra prá reunião semanal , do M.M, onde, atarefadamente, e durante 30 minutos, jogam uma sueca ou contam os azulejos da parede....

Agora, hà a outra face....ou as outras:O amigo deste, a Imobiliária do outro, a Promota do tio, a Construtora do Sogro....e por ai adiante;Vitimas? Coimbra-Parque, Arredores do Hospital Pediátrico...a Baixinha de Coimbra...é so fazer as contas.Eu, como quero ser mais soft,não digo que são L*****; São só influências, tão pequenas como aquela que a Terra detém sobre a Lua , por exemplo;

Curiosamente, nem inginheiro deve ser, pois se fosse saberia que um eletrico (melhor, "metro")ligeiro, tb usa pantógrafo e tb precisa de catenária para se mover, a não ser que, uma vez que queria leva-lo a passear no campo (fora da zona metropolitana) ele se fosse alimentar de...bosta de vaca??

É preciso estar mesmo muito atolado para defender uma aberração chamada metro do Mondego com tanta Veemência, e até às ultimas consequências, mesmo Ilegalmente

como dizia há dias um amigo meu: Ele bem podia juntar-se ao Clube (dos Injustiçados) do Santana Lopes...os Menbros já davampara uma equipa de Futebol.

Bem, faltam 6 dias para a extinção do Concurso; no Futuro, logo se verá. Só desejo que vença o Bom-Senso. Em nome do povo, em nome de Portugal.

Consultem os seguintes artigos da Comunicação Social:

http://www.diariocoimbra.pt/10045.htm

http://jn.sapo.pt/2005/03/23/centro/demolicoes_baixa_avancam.html

http://www.campeaoprovincias.com/noticias.asp?id=2567

http://www.cm-coimbra.pt/actas/2002/acta0211.htm

http://www.partido-socialista.pt/accao/05/1239_10_03_2005/autarquias_00.htm

http://diariodigital.sapo.pt/news_history.asp?section_id=0&id_news=141917


Até Breve

sábado, maio 21, 2005

Milagre!!! O bom senso prevaleceu.

É histórico;

Depois de uma intensa batalha de bastidores,lutando para evitar o grave atentado que se congeminava para a linha da Lousã, pela direita autárquica conimbricense,e a Metro do Mondego, eis que aconteceu:

O ministro Mário Lino a quem louvo a iniciativa e a frontalidade de enfrentar as forças negras (like Star Wars...:P) da região,anulou o concurso Público interncional da Metro Mondego.

Reacções não se fizeram esperar:

De Carlos Encarnação, que agora enfrenta um dilema,afirmando que se prevê um futuro negro, e que a Esquerda hipotecou o futuro da Região, desinvestindo na região (tipo papão,). Mas, a Esquerda e grande parte da Direitra sabe, que o progresso não passa exclusivamente, pelo Metro, e que por menos de metsde do valor, existem outras soluções mais rentáveis,de desenvolver a região de Coimbra;Asimcomo mesmo o Estudo da Parpública em que o "Carlitos" se baseou, Preve caso o Metro não avance, que a Linha da Lousã seja eletrificada e apta ao serviço Suburbano com material moderno e eficiente.

A Esquerda autárquica, bem como os autarcas da Lousã e Miranda do Corvo, como sempre disseram, que o concurso não tinha Nexo e que fora feito à pressa, para servir os interesses instalados,principalmente de Coimbra.

Porque,o Sr. Encarnação (do mal) esqueceu-se que ainda há autarcas que defendem o melhor para o seu povo...


P.S - Agora o "Carlitos" tem um dilema:

- Se for um Político de palavra, não se recandidata à autarquia,como disse que faria se o Metro não avançasse...mas ele já anunciou a recandidatura...e Claro, a demolição/reconstrucção da Baixinha de Coimbra, já estava entregue aos amigos...que não tarda nada estarão a bater-lhe à porta :D