domingo, janeiro 30, 2005

falam falam mas só dizem e m****, e mais uma linha a sucumbir contra a vontade do povo...

Eu pensava que um govermno de gestão nã podia tomar decisões nem assinar protocolos....


Metro avança para concurso
Está previsto um investimento total de 300 milhões euros, para que o metropolitano ligeiro de superfície possa começar a circular no ramal da Lousã e na cidade de Coimbra em 2010
O Governo aprovou, anteontem, «as condições para o lançamento do concurso público internacional» do Metropolitano Ligeiro do Mondego, por despacho dos ministros das Obras Públicas Transportes e Comunicações, António Mexia, e das Finanças e Administração Pública, Bagão Félix. No cronograma do Governo, o lançamento do concurso público aparece com a data de Janeiro, o que leva a crer que a última etapa para a concretização deste longo processo possa ser cumprida na próxima segunda-feira, último dia do mês, pelo conselho de administração da sociedade Metro Mondego (MM).
O presidente da empresa, José Machado Mariz, recusou-se a prestar declarações sobre o assunto ao Diário de Coimbra, remetendo os devidos esclarecimentos para uma conferência de imprensa a realizar na próxima semana. Mas fonte do Ministério da Obras Públicas adiantou que, na prática, o despacho conjunto de António Mexia e Bagão Félix dá por concluído o processo de preparação do caderno de encargos e lançamento do concurso. Agora, faltará um último acto burocrático, que consistirá na formalização da abertura do concurso e na sua publicitação em jornais, pela Metro Mondego, SA.
O metropolitano ligeiro do Mondego, que vai circular no Ramal da Lousã e no interior da cidade de Coimbra, será o primeiro projecto português, na área dos transportes, a desenvolver-se segundo o modelo – estabelecido pelo decreto-lei 86/2003, de 26 de Abril - de uma parceria público/privada.
No passado dia 13, um dos administradores da MM, João Casaleiro, afirmou que a concretização do projecto custaria 257 milhões de euros, sem contar com os custos inerentes a expropriações. Nas contas do Governo, prevê-se um valor global de investimento de 300 milhões de euros (60 milhões de contos).
Entre as fontes de financiamento públicas, conta-se com o FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), o III e IV Quadros Comunitários de Apoio e o PIDDAC (Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central). Mas também está previsto financiamento privado, do Banco Europeu de Investimentos e outras instituições bancárias.
Se o concurso público for efectivamente lançado este mês, a adjudicação da obra deverá acontecer em Junho de 2006. Os concorrentes terão, entretanto, seis meses para apresentar propostas, que demorarão outros tantos a serem avaliadas por uma comissão de análise. Correndo tudo como previsto, os primeiros seis meses de 2006 servirão para a MM negociar com o consórcio de empresas vencedor: o novo regime das parcerias público/privadas tem a particularidade de deixar mais opções técnicas em aberto, para dar aos consórcios privados maior margem de manobra.
Num cenário optimista, como o que é traçado no cronograma do Governo, os eléctricos de superfície começarão a circular em 2010, em dois ramais com uma extensão total de 40 quilómetros: 27 de linha suburbana e 13 urbana. Ainda segundo a mesma fonte, o Metropolitano Ligeiro do Mondego pretende servir uma população de cerca de 200 mil habitantes, de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.
Além de prever a primeira parceria público/privada no sector dos transportes, este concurso público é inovador, também, por contemplar duas subconcessões separadas e com prazos diferentes. A seguir à adjudicação, o consórcio vencedor extingue-se, para dar lugar a duas empresas. Uma será responsável, durante 30 anos, pelo projecto, financiamento, construção, a manutenção das linhas. Já a segunda empresa ficará, durante nove anos, com a exploração do novo meio de transporte. Estas particularidades, afiança o Governo, tornam o concurso «mais ágil».
Ambicioso, o executivo de Santana Lopes diz que «o sistema agora posto a concurso representa um primeiro passo para a criação de um sistema metropolitano de transportes, cuja área de influência deve ser alargada rapidamente, para servir outras áreas que são, também, altamente carenciadas, em termos de oferta de serviço público de transportes. 500 mil é o número de pessoas que, de acordo com o governo, poderiam ser servidas por esse sistema metropolitano de transportes.
Lousã ameaça lutar contra projecto sem ligação a Serpins
O presidente das Câmara Municipal da Lousã ameaçou ontem opor-se à última versão do projecto da Metro Mondego, SA. «até às últimas consequências». Fernando Carvalho não quis adiantar que medida tomará, se o concurso público internacional for aberto suprimindo a ligação ferroviária entre a vila da Lousã e a freguesia de Serpins. Mas afirma-se «confiantíssimo», levando a crer que poderá pedir a impugnação do concurso. O autarca do PS está convencido de que tem a razão do seu lado, pelo facto de a supressão do troço Lousã-Serpins ter sido decidida apenas por um dos accionistas da sociedade Metro Mondego: o Estado. Este detém 53% do capital social da empresa, enquanto cada um dos três municípios envolvidos detém 14% (a CP e a Refer têm uma participação de 2,5% cada). Mas, mesmo sendo maioritário, o Estado não podia - como fez a coligação governamental PSD/PP - decidir a supressão de um troço sem consultar os outros accionistas, sustenta Fernando Carvalho.

4 comentários:

Anónimo disse...

Umas perguntas a esses senhores do metro de Coimbra:

- Para que serve?
- Que vantagens práticas e financeiras trará sobre um caminho de ferro renovado?

- Quantos tachos se ganham assim?
- Quem paga?

Anónimo disse...

E que tal criar BOAS condições para a circulação ferroviária entre coimbra-parque e coimbra-a (quem conhece a zona sabe o que eu quero dizer sobre boas condições)? para que os comboios do ramal da lousa fossem até coimbra-b, por exemplo, facilitando a vida a muita gente...
Já nem digo que eles fossem até à figueira... talvez no verão até fosse uma hipótese viável, mas enfim...
Que mania de criar "metro's" em tudo quanto é sítio!

Metro = transporte URBANO de MASSAS
Quanto muito admitem-se extensões até à fronteira das grandes cidades, como em lisboa com a amadora e odivelas... agora, no porto, metro até à PÓVOA???
Quanto a Coimbra, francamente n sei se é preciso (e viável) o metro. Mas sei que ESTE metro é MAU!!!!

Anónimo disse...

E giro que depois do senhor Pedro Afonso ter ido a Lousa, e enviado mensagens para os foruns sobre isso mesmo... apareçam aqui 2 artigos caidos do nada sobre esta mesma linha...


--> Get a Live <--
;-)

Anónimo disse...

Estou seguro, que depois de tudo o que o autor deste blog explicou, será uma mera coincidência ;)

Abraço,
João Cunha