quarta-feira, fevereiro 15, 2006

o direito à indignação...ou crime sem castigo




Chegou me recentemente às mãos e não posso deixar de lamentar uma vez mais, a incúria e desmazelo, quiçá,propositados, como são tratados o caminho de ferro;

Num ano que deveria ser de alegria é, antes de mais, de dor...ao ver a obra de uma rede ferroviaria que nunca o chegou a ser, estrangulada, enquanto poucos que muito poderiam fazer, fingem não ser nada com eles...mas também o que poderiamos esperar, que esperança poderiamos ter numa républica, sempre notícia pelas piores razões; está é só mais uma.

Fica aqui o apelo, transcrito e algumas imagens. MEXAM-SE PORRA!!!!
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Há pessoas a quem o caminho de ferro diz alguma coisa. Essas pessoas sabem quem é a locomotiva Alco 1501. Não faltam adjectivos para legendar estas fotos. Deixo isso á vossa consciência. Limito-me aos factos: até á pouco esta loc. cumpriu a sua missão. Entrou nesta rotunda no ex-deposito de tracção do Barreiro, pelos próprios meios, como vezes sem conta o havia feito. Mas já não conseguirá sair de lá da mesma forma. A LOC. 1501, foi abandonada neste local, está a ser vandalizada e roubada neste local de ninguém. Para os menos informados as fotos ( fev2006) mostram os cabos de ligação aos motores de tracção, que foram criminosamente serrados para lucro fácil de marginais.
ENTÃO? DEVEMOS ASSOBIAR E OLHAR PARA O LADO?

2 comentários:

Anónimo disse...

Como especialista em matéria ferroviária, conhecendo a Península Ibérica de Norte a Sul por ferrovia, deparo que os Portugueses deveria perservar o material circulante que não está ao serviço, em lugar próprio, ou seja, haver um museu ferroviário de grande envergadura ( por EX. Entroncamento)onde pudessem ver os exemplares que fizeram a história do nosso país. Daqui a 30 anos, tempos de ter também no museu um CPA 4000, que também foi comboio que marcou desde dos finais dos anos 90.

NOHAB disse...

pois é meu caro, mas como em quase tudo, o portuga tem que ser diferente. já a conhecida constatação de que estamos trinta anos atrasados, explica muita coisa; nohab