Palavras para quê...são artistas portuguesesa demonstrar que bem que sabemcumprir a tarefa que lhes foi dada, de acabar com o caminho de ferro em Potugal!! Eis os resultados das suas políticas....Só ainda hão de explicar não a mim, mas ao povo, onde é que uma quebra acentuada é uma vitória... atente-se abaixo e atente-se à manifestação marcada para Outubro para "celebrar" os feitos destes obnóxios.
 Está Convocado!!
  CP perdeu  quase três milhões de passageiros em  2005
PUBLICO
24.3.06
CARLOS  CIPRIANO
Resultados ficaram aquém dos objectivos  do plano  estratégico Líder 
2010.
A CP  perdeu 2,9 milhões de  passageiros em 2005, tendo transportado 
menos 2,2 por cento de clientes  do que no ano anterior.  Em termos 
absolutos, viajaram nos comboios da  empresa  130,6 milhões de pessoas 
em 2005, uma queda face aos 133,5  milhões transportados em 2004.
Em termos de  passageiros-quilómetro  (número de passageiros vezes os 
quilómetros  percorridos,  ou PK), a redução foi de apenas 0,1 por 
cento, o que  significa  que os clientes da CP terão sido menos, mas 
viajaram em  distâncias maiores. Segundo a União Internacional dos 
Caminhos-de-Ferro  (UIC), a transportadora portuguesa registou nos 
dois anos  um valor de  3,4 mil milhões de PK.
Este resultado  fica abaixo da média  europeia, cujas companhias 
ferroviárias  registaram um aumento da procura  de 1,6 por cento. À 
cabeça  encontram-se os caminhos-de-ferro da Estónia,  com um 
crescimento  de 29,6 por cento, seguidos dos irlandeses (12,6 por 
cento)  e lituanos (10,4 por cento).
Com sinal contrário  perderam mais passageiros do que Portugal as 
ferrovias  da Polónia (-10,1  por cento), Letónia e Hungria (ambos com 
uma  redução de PKs de 3,4 por  cento). Os caminhos-de-ferro franceses 
e alemães tiveram um aumento da  procura, respectivamente,  de 3,3 e 
2,5 porcento.
Para a  CP, estes  resultados "invertem a tendência de redução que se 
vem  registando desde que iniciou autonomamente a operação de 
transporte  ferroviário, após a separação da gestão da infra-estrutura 
(Refer)", de  acordo com um documento enviado ao PÚBLICO.  A empresa 
destaca o bom  desempenho da sua unidade de negócios  de Longo Curso, 
que teve um  aumento de 12 por cento de  passageiros-quilómetro, devido 
sobretudo ao  desempenho  do serviço Alfa Pendular. 
Nos serviços urbanos,  a CP  refere "o crescimento de procura na linha 
da Azambuja,  em Lisboa, com  mais 7,3 por cento de passageiros-
quilómetro,  e nos serviços urbanos do  Porto, com um acréscimo na 
ordem  dos 9,3 por cento, que atenuou as  perdas naturais decorrentes 
do encerramento do túnel do  Rossio".
Estes  valores, contudo, ficam aquém dos objectivos da CP  inscritos  no 
seu Plano Estratégico Lider 2010, que prevêem um  crescimento  da 
procura de 2,3 por cento ao ano entre 2004 e 2010. A  empresa 
beneficiou no ano passado de uma conjuntura favorável  - o  aumento do 
preço dos combustíveis que fez muita  gente regressar ao  comboio - bem 
como da conclusão das  obras do eixo atlântico, que  permitiu lançar 
uma boa  oferta entre Braga, Guimarães, Porto, Lisboa e  Algarve.
O  serviço regional, que é prestado na maioria das linhas  férreas  do 
país, em especial no interior, foi o grande perdedor  em  termos de 
passageiros e de receitas, numa estratégia  que visa  responsabilizar o 
accionista da CP (Estado) pela  sua subsidiação. A  empresa tem 
prejudicado aquele serviço,  preferindo concentrar-se no  longo curso e 
em segmentos  com maior potencial de  receitas.
Mercadorias crescem  6,2 por cento
Melhor  desempenho teve o transporte  de mercadorias, que cresceu 6,3 
por cento  em 2005, embora  o Líder 2010 tenha previsto um aumento de 
10,6 por  cento.  Ainda assim, a CP foi das transportadoras 
ferroviárias  com maior  crescimento na Europa (cuja média foi de -3,6 
por  cento), com uma  evolução igual à da sua congénere da Lituânia  e 
só ultrapassada pela  Estónia (7,8 por cento) Alemanha  (7,1 por 
cento), Letónia (7 por cento)  e pela OSE, uma  empresa ferroviária 
privada britânica (6,3 por  cento).
O  pior desempenho neste segmento foi dos  caminhos-de-ferro 
luxemburgueses  e irlandeses, com perdas de 29,9 e 24,1  por cento, 
respectivamente.  A Franca perdeu 9,8 por cento de  toneladas-
quilómetro  no ano passado.
Leiria Pinto,  administrador da  CP com o pelouro das mercadorias, 
disse ao PÚBLICO que  estes bons resultados se deveram a uma maior 
agressividade  comercial da  empresa na procura de mais clientes e a 
uma  melhor eficiência na gestão  da oferta ferroviária da CP-carga.
Por  outro lado, em ano de seca  e com as barragens em baixo, aumentou 
o transporte de carvão para a  Central do Pego (mais seis  por cento 
face a 2004), bem como de rações  para gado  devido à falta de pasto. 
Daí que o transporte de cereais  tenha  aumentado 16 por cento, embora 
o produto que mais  circulou nos carris  portugueses tenha sido o 
cimento (dois  milhões de toneladas em  2005).>
No tráfego internacional  de mercadorias, a CP teve um dos  piores 
desempenhos, com  uma quebra de 17 por cento de  toneladas-quilómetros, 
enquanto  a espanhola Renfe só desceu 0,3  porcento.
sábado, março 25, 2006
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