terça-feira, maio 31, 2005

O desespero do Autarca

De seguida, noticia veiculada pelo Diário Regional "As Beiras"

Já falta pouco.! :D

Depois da dissolução do Concurso, mais dificil será a dissolução dos tachos;




30-05-2005
António Alves


METRO – Encarnação (des)espera até quinta-feira


O presidente da Câmara Municipal de Coimbra vai esperar até dia 2 de Junho pela prorrogação da suspensão do concurso internacional do Metro Mondego.

A Sociedade Metro Mondego realizou ontem a primeira Assembleia Geral após o anúncio do Governo da suspensão do concurso internacional do Metropolitano Ligeiro de Superfície. Uma reunião que durou pouco mais de meia hora e onde estiveram presentes todos os membros da sociedade. Em cima da mesa estava uma ordem de trabalhos onde constava a apreciação geral do trabalho desenvolvido pela administração e a votação do plano de actividades para 2005, já que o ponto relativo à deliberação sobre a composição e instalação do Conselho Consultivo foi retirado.
Em relação ao trabalho desenvolvido pela administração da Metro Mondego, a Câmara Municipal da Lousã foi a única que mostrou a sua discordância, ao votar contra, enquanto o Estado se absteve. Quanto ao Plano de Actividades, ficou aprovada a proposta do parceiro Estado de coordenar este documento com o desenvolvimento do projecto.
À saída desta reunião, Carlos Encarnação mostrou o seu descontentamento pela decisão do Governo em suspender o concurso público internacional. O autarca espera, desta forma, que a actual maioria “prorrogue a suspensão que termina dia 2 de Junho”. Caso não o faça, Carlos Encarnação referiu que “será legítimo concluir que o Governo não tem interesse em realizar o projecto”.
O autarca, que se reuniu no dia 24 de Maio com a secretária de Estado dos Transportes, considera que existem condições para modificar “as condições que não estão de acordo com as autarquias de Miranda do Corvo e Lousã”. “Começam a ser demasiados problemas”, disse, após recordar que durante o seu mandato à frente da autarquia já conheceu quatro primeiro–ministros.
Desta forma, o presidente da câmara quer uma resposta, por escrito, do Governo sobre o que pretende fazer em relação ao projecto. Se tal não chegar até quinta–feira, o autarca enviará no dia seguinte um novo pedido de esclarecimento com prazo definido, remetendo para depois dessa data uma posição oficial e que poderá passar pela saída dos órgãos sociais da Sociedade Metro Mondego. Mas garante: “Não aceitarei qualquer solução contra os interesses de Coimbra”.

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