segunda-feira, janeiro 31, 2005

(mais )uma linha Sub-aproveitada.

A linha da Lousã está subaproveitada; não tem tráfego suficiente para as necessidades da população apesar de em horas de ponta, circularem em unidade tripla;

Também a linha não está feita para terminar em Serpins;A linha não tem topo, e o corredor ferroviário está construido, embora sem carris, até Arganil;

A tipologia Rural de grande parte da linha não se coaduna com o tipo de transporte rápido que lá querem colocar.Ninguém se iluda; Com metade do valor a investir para levar este transporte Urbano até à Lousã (condenando Serpins ao Abandono) poderia duplicar se e eletrificar a Linha da Lousã e levá-la a Arganil.

Ou o povo do Vale do Mondego não gostaria de ir da Lousã a Coimbra em 35mn e Arganil -Coimbra numa hora?? Estes autarcas que não sabem onde torrar o dinheiro e como ainda teem umas promessas politicas por pagar, lembraram se da peregrina ideia de um metro de superficie, que NÃO VAI SERVIR O POVO DA LINHA DA LOUSÃ!!

Povo da linha da Lousã constestai aqueles que querem penhorar o vosso futuro; Não deixeis que vo-la tirem.
Exigi o prolongamento a Arganil.

tudo Seria Diferente se Portugal fosse diferente !

1 comentário:

Anónimo disse...

O Metro de Coimbra é, todo ele, um disparate. Vão-se gastar rios de dinheiro a fazer uma obra com características urbanas num contexto rural e que não tem assim tantos habitantes quanto isso.
Tal como diz o autor deste blog tinha muito mais lógica realizar um investimento na linha actual e mantê-la numa lógica de comboio pesado.
Além disso, também não é com metro algum, a esventrar a cidade toda, que se resolvem problemas de trânsito em Coimbra. Coimbra tem um esquema de trânsito completamente anacrónico. Quer-se que as coisas funcionem no mesmo esquema de circulação automóvel de à 30 anos atrás... Basta uma boa rede de autocarros e MUDAR o esquema de trânsito em muitas artérias da cidade.
Os arredores de Coimbra (em qualquer direcção) de modo algum justificam a opção por um metro de superfície. Estamos a falar de um distrito com 400mil habitantes, que, por em Lisboa, ainda se julgar que Coimbra ainda é a 3.ª cidade do país, vai retirar a regiões muito mais necessitadas, valiosos fundos públicos.
Veja-se o caso do distrito de Braga, com 800mil habitantes, densamente povoado, e com 4 grandes núcleos urbanos próximos entre si (Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão) que precisavam, como de pão para a boca, deste metro de superfície...
Mas enfim, Coimbra ainda consegue mover algumas influências, mais do que o dobro dos habitantes, e a intensidade actividade comercial e industrial do distrito de Braga.

Alberto Fernandes